Texto 1
A criação dos seres vivos e dos seres humanos
(Enuma Elish, Tábua VI, linhas 5-8; 20-26)
Sangue formarei, e farei com que haja osso;
Então estabelecerei lullu, "homem" será o seu nome,
Sim, criarei lullu: Homem!
(sobre ele) o trabalho dos deuses será imposto, para que estes possam descansar...
Ele (Marduque) criou a humanidade.
(A deusa) Aruru criou a semente da humanidade juntamente com ele.
Ele criou a besta do campo (e) as cousas vivas da estepe
Criou o Tigre e o Eufrates, e os colocou em seus lugares.
Os seus nomes ele proclamou convenientemente.
Criou a grama, o junco do pântano, o bambu, e os bosques.
Criou a verde erva do campo.
Abateram em sua assembleia,
Wê, um deus que possuía a razão,
À sua carne e ao seu sangue
[...] misturou argila;
[...] Sete, fizeram com arte, homens,
Sete, fizeram com arte, mulheres.
UNGER, M. F. Arqueologia do Velho Testamento. São Paulo: IBR, 1989 (adaptado).
CUSKELLY, E. J. (Org.). A Criação e o Dilúvio segundo os textos do Oriente Médio Antigo. São Paulo: Paulus, 1990 (adaptado).
Texto 2
A criação dos seres vivos e dos seres humanos
(Gênesis 2.1-14; 21-23)
Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra
que tinha feito.
E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador,
fizera.
Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou.
Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado;
porque o SENHOR Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.
Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo
Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o
homem passou a ser alma vivente.
E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia
formado.
Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também
a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços.
O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro.
O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio e a pedra de ônix.
O segundo rio chama-se Giom; é o que circunda a terra de Cuxe.
O nome do terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates.
Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas
costelas e fechou o lugar com carne.
E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa,
porquanto do varão foi tomada.
ALMEIDA, João Ferreira de (Trad.). A Bíblia Sagrada (revista e atualizada no Brasil). 2. ed. São Paulo: Sociedade Bíblica Brasileira, 1993.
Considerando a leitura dos fragmentos de textos sagrados apresentados, que representam diferentes
perspectivas religiosas acerca da criação dos seres vivos e dos seres humanos, avalie as asserções a seguir
e a relação proposta entre elas.
I. Ambas as narrativas apresentam elementos semelhantes sobre a criação, apesar das diferenças
entre as perspectivas.
PORQUE
II. Ambas as narrativas representam uma articulação de sentido a respeito da origem do universo, na
busca de compreensão para a vida presente e futura.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E As asserções I e II são proposições falsas
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A alternativa B) é a correta.
Ambas as narrativas apresentam elementos semelhantes sobre a criação, apesar das diferenças entre as perspectivas, pois ambas seguem sobre a criação dos seres vivos e das coisas.
Ambas são articuladas de modo a dar sentido a origem do universo e tentar compreender a vida humana atualmente e no futuro, e qual o sentido da vida em relação a vastidão do universo.
Espero ter ajudado!
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