TEXTO 1:
A Borboleta e o Casulo
Quando a lagarta, tornada crisálida, concluiu praticamente a sua transformação em
lepidóptero, resta-lhe passar uma prova para se tornar verdadeiramente borboleta.
Tem de conseguir romper o casulo no seio do qual se operou a transformação, a fim
de se libertar dele e iniciar o seu vôo.
Se a lagarta teceu o seu casulo pouco a pouco, progressivamente, a futura borboleta
em compensação não pode libertar-se dele da mesma forma, procedendo
progressivamente. Desta vez tem de congregar força suficiente nas asas para
conseguir romper, de uma assentada, a sua gola de seda.
É precisamente graças a esta última prova e à força que ela exige que a borboleta
acumule nas suas jovens asas, que esta desenvolve a musculatura de que terá
necessidade depois para voar.
Quem ignorar este dado importante e, imaginando ‘ajudar’ uma borboleta a nascer,
romper o casulo em seu lugar, assistirá ao nascimento de um lepidóptero totalmente
incapaz de voar. Esta não terá conseguido utilizar a resistência da sua sedosa prisão
para construir a força de que teria necessidade para lançar-se seguidamente no céu.
TEXTO 2:
A lição da borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo e um homem ficou observando o
esforço da borboleta para fazer com que o seu corpo passasse por ali e ganhasse a
liberdade. Por um instante, ela parou, parecendo que tinha perdido as forças para
continuar. Então, o homem decidiu ajudar e, com uma tesoura, cortou delicadamente o
casulo. A borboleta saiu facilmente. Mas, seu corpo era pequeno e tinha as asas
amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que, a
qualquer momento, as asas dela se abrissem e ela saísse voando.
Nada disso aconteceu. A borboleta ficou ali rastejando, com o corpo murcho e as asas
encolhidas e nunca foi capaz de voar! O homem, que em sua gentileza e vontade de
ajudar, não compreendeu que o casulo apertado e o esforço eram necessários para a
borboleta vencer essa barreira. Era o desafio da natureza para mantê-la viva. O seu
corpo se fortaleceria e ela estaria pronta para voar assim que se libertasse do casulo.
Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se Deus nos permitisse
passar pela vida sem obstáculos, não seríamos como somos hoje. A força vem das
dificuldades, a sabedoria, dos problemas que temos que resolver. A prosperidade, do
cérebro e músculos para trabalhar. A coragem vem do perigo para superar e, às
vezes, a gente se pergunta: “não recebi nada do que pedi a Deus”. Mas, na verdade,
recebemos tudo de que precisamos. E nem percebemos.
Autor desconhecido.
1. Há alguma relação entre os dois textos? Explique.
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
Sim pq os dois textos falam do desenvolvimento da borboleta e as fases q ela precisa passar p virar uma
Eu acho ;-; .......
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