TEXTO 01 - Bandeirante cai no México e mata os 20 ocupantes
Dois aviões comerciais mexicanos caíram causando a morte de 21 pessoas, anunciaram ontem funcionários do governo do México. O acidente mais grave aconteceu com um Bandeirante de fabricação brasileira. O aparelho caiu no oeste do país. matando todos os 20 ocupantes. Segundo os funcionários, o avião provavelmente se chocou com uma montanha devido ao mau tempo e explodiu. O outro acidente aconteceu no leste do país. A fuselagem do avião se rompeu quando ele tentava decolar. Um passageiro morreu.
Ambos os desastres aconteceram anteontem, o que eleva para cinco o número de acidentes aéreos — causando um total de 49 mortes — na última quarta-feira.
O Bandeirante 110 da empresa aérea estatal mexicana. Transporte Aéreo Federal (TAF), decolou do aeroporto de Uruapán (224 15 km a oeste da Cidade do México) às 9h45 (12h45 em Brasília) com destino a Lázaro Cárdenas, na costa do oceano Pacífico, ambas no Estado de Michoacán. O aparelho perdeu contato com a torre de controle de Uruapán às 10h30 (13h30 em Brasília). Nove horas depois, os restos do aparelho foram encontrados perto do povoado de Arteaga, 60 km ao norte de Lázaro Cárdenas.
FOLHA DE S. PAULO. 2 set. 1988, p. A- 1 1.
TEXTO 02 - O grande desastre aéreo de ontem
Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraçado com a hélice. E o violinista, em que a morte acentuou a palidez, despenhar-se com sua cabeleira negra e seu estradivárius. Há mãos e pernas de dançarinas arremessadas na explosão. Corpos irreconhecíveis identificados pelo Grande Reconhecedor.
Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mártires. Vejo a nadadora belíssima, no seu último salto de banhista, mais rápida porque vem sem vida. Vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda. E vejo a louca abraçada ao ramalhete de rosas que ela pensou ser o pára-quedas, e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como um cometa. E o sino que ia para uma capela do oeste, vir dobrando finados pelos pobres mortos. Presumo que a moça adormecida na cabine ainda vem dormindo, tão tranqüila e cega! Ó amigos, o paralítico vem com extrema rapidez, vem como uma estrela cadente, vem com as pernas do vento. Chove sangue sobre as nuvens de Deus. E há poetas míopes que pensam que é o arrebol.
LIMA, Jorge de. Poesia. Org. por Luiz Santa Cruz. 3. ed. Rio de Janeiro, Agir. 1975. p. 64-5.
a) Qual é o tema abordado no texto 01?
b) Qual é o tema abordado no texto 02?
e o tema ?
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a) Qual é o tema abordado no texto 01?
No texto 01
--->o TEMA abordado são dois acidentes aéreos ocorridos na cidade do México .
O texto conta jornalisticamente como Dois aviões Bandeirantes 110 , feito no Brasil caíram na cidade do México matando 49 pessoas .
b) Qual é o tema abordado no texto 02?
No texto 02
---> descrição de acidente aéreo .
O poeta Jorge Lima descreve POETICAMENTE um acidente aéreo
e o tema ?
--> O tema dos dois textos são os mesmos "acidentes aéreos " mas vistos pela perspectiva de diferentes "euliricos"
No texto 01
--->o TEMA abordado são dois acidentes aéreos ocorridos na cidade do México .
O texto conta jornalisticamente como Dois aviões Bandeirantes 110 , feito no Brasil caíram na cidade do México matando 49 pessoas .
b) Qual é o tema abordado no texto 02?
No texto 02
---> descrição de acidente aéreo .
O poeta Jorge Lima descreve POETICAMENTE um acidente aéreo
e o tema ?
--> O tema dos dois textos são os mesmos "acidentes aéreos " mas vistos pela perspectiva de diferentes "euliricos"
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