Português, perguntado por semtempo1111, 5 meses atrás

tese sobre o preconceito
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annaluisaboechat: Vivemos em uma sociedade, onde o termo “preconceito” denomina boa parte da população. Há casos em que esse preconceito é estampado e em outros em que ele se encontra mais oculto, portanto ele está ali, somente esperando uma oportunidade para se tornar explicito.

Soluções para a tarefa

Respondido por nanimello
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Resposta:

Aqui embaixo

Explicação:

Abordar o preconceito como prática discursiva do cotidiano é uma proposta complexa e, embora haja várias formas de conceituações teóricas, sua compreensão é necessariamente abrangente, pois envolve elementos históricos, sociais e culturais, sendo que talvez a melhor explicação seja aquela que contemple questões como separação, reprovação, divisão, enfim, tudo o que leva um indivíduo a adotar valores e conceitos que o conduzam a fazer alguma forma de julgamento e desvalorização do outro. O interesse de nossa pesquisa foi tentar compreender o que as pessoas entendem por preconceito e como o vivenciam em suas vidas, seja como ato preconceituoso em relação ao outro, seja em forma de sentimento gerado por alguma situação de preconceito em sua história de vida. O foco principal foi compreender preconceito como linguagem em ação, permeando as práticas discursivas e a produção de sentidos no cotidiano dos entrevistados envolvidos nesta pesquisa. Nosso olhar se voltou às práticas discursivas, com base no referencial teórico-metodológico da Psicologia Discursiva, centrando-se em repertórios científicos e do domínio comum. Tomamos como hipótese que o preconceito permeia o cotidiano das pessoas através da linguagem, entendida como ação, como versões situadas da realidade, e, desta forma, dialógicas. Sendo assim, o preconceito ocorreria independente de características específicas, como classe social, cor, idade, gênero, ou qualquer outro elemento que apareça adjetivado a esse tema. A coleta das informações foi realizada através de entrevistas com 26 pessoas de uma diversidade de inserções sociais. O tratamento do material empírico foi feito nos moldes da análise das práticas discursivas. Os resultados desta pesquisa sugerem que o preconceito é compreendido pelas pessoas como conceito de senso comum, em que os termos estigma, exclusão e discriminação foram utilizados de forma intercambiável. Verificou-se, também, que todas as pessoas, de alguma forma, passaram por situações de experiência de preconceito em suas vidas, independente de características socioeconômicas, gênero, raça ou qualquer outra forma específica. Foram momentos vivenciados, na sua maioria, em situações de interações públicas ocasionais ou institucionalizadas. As situações de preconceito envolveram uma diversidade de significados sociais, sendo, em sua maior parte, de depreciação e desvalorização. Várias formas de perceber a questão do preconceito foram relatadas, ocasionando, principalmente, sentimentos relacionados a algum tipo de sofrimento. Diante dos resultados, faz-se necessário pensar em estratégias e formas de trabalho baseadas em ações educacionais contínuas, com a urgência de fomentar maneiras de veicular a importância da solidariedade e da tolerância individual e social, por meio de estratégias que visem ressignificar o que é visto como anormal e fora dos padrões esperados pela sociedade e, assim, buscar uma maior serenidade harmoniosa entre os indivíduos

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