Tenho 16 anos, sinto-me diferente das outras pessoas da minha idade, não saio muito de casa, não tenho muitos amigos... Fico deprimida por estar sozinha, choro, sinto dificuldade em respirar, sinto-me sufocada pela própria vida. Tenho medo de viver, mas quero muito deixar de ser assim. Tenho medo de fazer as coisas, penso em todas as probabilidades mais absurdas de as coisas acabarem mal. Quando quero tentar algo novo, o medo me bloqueia. Tenho medo do futuro. Sinto-me mal da maneira que estou, mas não consigo mudar. Quero viver livremente como as outras pessoas. O pior é que ninguém me compreende nem se preocupa em compreender, os meus pais acham que sou apenas antissocial e antipática, os meus amigos dizem que sou paranoica... Na verdade, tudo o que quero é ajuda, mas tenho medo de pedir. Quando estou sozinha (o que acontece muitas vezes, principalmente nas férias), tenho ‘ataques’ de ‘loucura’, tenho medo, quero gritar, quero fugir, choro muito...” Além dos medos relatados no caso acima pela adolescente, há os medos comuns dessa fase que estão relacionados à necessidade do adolescente em elaborar as perdas do mundo infantil, no qual se refugia de forma nostálgica nos momentos de dificuldades que, segundo Arminda Aberastury, o adolescente sofre de triplo luto. Assinale a alternativa que se refere a esses lutos. Escolha uma opção: a. Luto pelos avós, pelos irmãos, pela juventude. b. Luto pela fase da primeira infância, pelo corpo, pelo papel da juventude. c. Luto pelo tempo e atividades da infância. d. Luto pela perda dos amigos, pelos pais, pelo corpo. e. Luto pelo corpo infantil, pela identidade e pelo papel infantil, pelos pais da infância.
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b
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