História, perguntado por rafaelarjdsj75, 10 meses atrás

Tema: O despotismo Esclarecido


Quais os benefícios concedidos a sociedade através desse tipo de postura dos

governantes?​

Soluções para a tarefa

Respondido por Cristijacke
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Resposta:Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semiestagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do

maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face

assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje

permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na

esperança de dias melhores.

Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro

do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja

construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e

superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além

e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma

sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e

democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de idéias

principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e

social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural

posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu

pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto

e visando um país melhor.

Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos

olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente

e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores.

Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos

capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido

pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de

outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que dêem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada

agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias

garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente ótimo para o progresso e o desenvolvimento. Assim,

com um Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços

relativos se posicionando corretamente e a competição livre, seriam emitidos os

sinais adequados para que os investidores se sentissem atraídos, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção

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