TEMA: Colonização Portuguesa e Resistência.
Caro(a) estudante, nesta semana você vai identificar diferentes formas de resistência à escravidão que
aconteceram no Brasil Colônia e no Brasil Império.
APRESENTAÇÃO:
O trabalho escravo no Brasil começou nos primórdios da colonização portuguesa com a escravização
dos povos originários. Foi mantido mesmo depois que africanos (as) foram trazidos (as) para o Brasil na
condição de escravizados (as), a partir da década de 1530 .
A Capitania de Pernambuco foi o primeiro local a receber escravizados vindos da África para o plantio e
colheita da cana-de-açúcar e para a produção de açúcar em engenhos.
Esses (as) escravizados(as) vinham de diferentes regiões da África, o que significa que falavam línguas
diferentes e tinham hábitos culturais diferentes entre si.
No Nordeste, na agricultura, o trabalho de africanos (as) escravizados (as) também foi amplamente uti-
lizado nas plantações de algodão do Maranhão.
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
ANO DE ESCOLARIDADE: 1o ANO – EM
PET VOLUME: 03/2021
NOME DA ESCOLA:
ESTUDANTE:
TURMA:
BIMESTRE: 3o
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:
147
Durante o século XVIII, as minas de ouro e de diamantes da Capitania de Minas Gerais foram escavadas
por escravizados nascidos na África.
O século XIX, no Brasil, principalmente durante o Segundo Reinado (1840-1889), foi a época da expansão
das lavouras de café na Região Sudeste, sobretudo no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais), São Paulo e sul de Minas. O emprego de mão-de-obra de escravizados continuou mesmo
depois da chegada de imigrantes europeus.
O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, o que só aconteceu com a Lei Áurea, de 13
de Maio de 1888.
Enquanto a escravidão existiu, existiram diversas formas de resistência.
Não se deve considerar como formas de resistência ao sistema escravista só as fugas ou as rebeliões
generalizadas e violentas. Existia também uma resistência cotidiana: defesa da vida privada, sabota-
gem, roubo, atrasos intencionais, uso sutil do sarcasmo e da ironia em relação aos brancos... A música
e os cultos africanos – que sobreviveram a muitas perseguições e dificuldades, misturando-se com o
cristianismo em graus e modalidades diversos – desempenharam um grande papel na manutenção da
unidade de cada comunidade negra (...)
CARDOSO, Ciro Flamarion S. A Afro-América: a escravidão no Novo Mundo. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 63-64.
(Coleção Tudo é História).
Onde houve escravidão houve resistência. E de vários tipos. Mesmo sob a ameaça do chicote, o escravo
negociava espaços de autonomia com os senhores ou fazia corpo mole no trabalho, quebrava ferra-
mentas, incendiava plantações, agredia senhores e feitores, rebelava-se individual e coletivamente.
Aqui também a lista é longa e conhecida. Houve no entanto um tipo de resistência que poderíamos ca-
racterizar como a mais típica da escravidão – e de outras formas de trabalho forçado. Trata-se da fuga
e da formação de grupos de escravos fugidos. (...)
A fuga que levava à formação de grupos de escravos fugidos, aos quais frequentemente se associavam
outras personagens sociais, aconteceu nas Américas onde vicejou a escravidão. Tinha nomes diferen-
tes: na América Espanhola, palenques, cumbes, etc; na inglesa, maroons; na francesa, grand marrona-
ge (para diferenciar da petit marronage, a fuga individual, em geral temporária). No Brasil esses grupos
eram chamados principalmente quilombos e mocambos, e seus membros quilombolas, calhambolas ou
mocambeiros.
REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996. p.9
ATIVIDADES
Responda as questões de 01 a 05 de acordo com os textos “A Afro-América” e “Liberdade por um fio”.
1 – Quais foram as formas de resistência individual à escravidão citadas nos textos?
2 – Quais foram as formas de resistência coletiva à escravidão citadas nos textos?
3 – Quais outras formas de resistência individual à escravidão podem ter acontecido e que os textos não
mencionam?
4 – O autor do primeiro texto diz que houve uma resistência à escravidão através da manutenção da
cultura original dos (as) escravizados (as). Que fatores culturais ele menciona?
5 – Qual foi o tipo de resistência mais típico da escravidão, de acordo com os autores do segundo texto?
149
A RESISTÊNCIA CULTURAL
Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2021.
6 – Identifique a forma de resistência cultural à
escravidão retratada na imagem ao lado.
7 – Lundu é uma dança de origem africana. Inspirou o pintor alemão Johann Moritz Rugendas (1802–
1858): Analisando a imagem, quais considerações você pode fazer sobre o Lundu?
Disponível em: Acesso em: 14 abr. 2021.
Soluções para a tarefa
Respondido por
6
Resposta:
1 - defesa privada " lutas", sabotagem e roubos
2 - as fugas coletivas
3 - uma das formas de resistência dos escravos eram as revoltas nos engenhos e fazendas onde trabalhavam , que visavam a liberdade ou um tratamento digno !
4 - a música e os cultos
5 - a fuga
6 - a capoeira foi uma das principais formas de resistência
7 - lundu ,é uma dança com movimentos marcantes , com rebolados braços das mulheres para cima e dos homens para baixo, pernas fletidas e um sapateio em que a planta do pé bate no chão
Explicação:
espero ter ajudado (✿^‿^)
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