Português, perguntado por Vitoria998, 1 ano atrás

Tão perto, tão longe
SÃO PAULO - O sujeito passa mal na rua diante de um pronto-socorro, mas não consegue atendimento porque não está nem perto o bastante para ser carregado pelos enfermeiros nem longe o suficiente para que se acione o serviço de ambulância.

Se fosse no cinema, o roteirista seria tachado de mirabolante e inverossímil, mas, na vida real, o fenômeno não só acontece como se repete com alguma frequência.

A porta de um hospital é terra de ninguém. As rotinas de atendimento não antecipam que se apanhe o paciente na rua, e algumas chefias interpretam a ausência de previsão como proibição, que pode ser implementada a ferro e fogo, em especial se o paciente é um mendigo.

Dizem, não sem uma pontinha de fundamento, que, se algo acontecer no trajeto entre a rua e o pronto-socorro, o funcionário que faz o transporte é que seria responsabilizado.

Pelo manual, caberia ao Samu

realizar a transferência do paciente, mas este serviço muitas vezes alega -e com razão- que tem coisas mais importantes para fazer do que carregar para as dependências do hospital alguém que já está à sua porta.

No fundo, temos aqui o dilema essencial da burocracia. Se, de um lado, sistemas dependem de rotinas e padronizações para funcionar bem, de outro, a aplicação mecânica e

irrefletida de regras (ainda que ra-

zoáveis) pode engendrar verdadeiros absurdos, como deixar um paciente grave sem atendimento.

O problema não se limita a hospitais. Uma boa receita para produzir o pior dos mundos é aplicar com máximo zelo todas as leis vigentes.

A solução para evitar esses paradoxos, além de rever e aprimorar continuamente os protocolos, é deixar que as pessoas usem o seu bom-senso. Na média, ele mais acerta do que erra.

Essa ao menos foi a aposta da natureza, ao dotar os humanos de cérebros capazes de comportamento flexível, isto é, de responder de forma diferente a diferentes situações.

A)Transcreva o trecho do texto que apresenta:
⚫a tese nele defendia
⚫o princial argumento em que essa tese se apoia
⚫a solução para o problema

B) qual e a principal finalidade nesse texto ?

C)Comente de que maneira o primeiro parágrafo do texto começa a explicar o titulo ?

POR FAVOR ME AJUDE

Soluções para a tarefa

Respondido por rosanebarranco
8
a) . A porta do hospital é terra de ninguém. As rotinas de atendimento não antecipa que se apanhe o paciente na rua .............(todo o parágrafo)
. Uma boa receita para produzir o pior dos mundos é aplicar com máximo zelo todas as leis vigentes.
. A solução para evitar esses paradoxos, além de rever e aprimorar esses protocolos, é deixar que as pessoas usem o bom senso
b) Alertar para a burocracia existente, para o cumprimento de leis que dificultam o bom senso.
c) No primeiro parágrafo, o autor nos mostra uma pessoa que passa mal perto de um pronto - socorro e no entanto não consegue ser socorrido, daí o título Tão perto, tão longe

Vitoria998: Muito obrigado
Respondido por Liziamarcia
6
A-)Tese -o atendimento em hospitais públicos deixa a desejar, pois só atendem pessoas que estão dentro do hospital , e procuraram atendimento em suas alas ..
PRINCIPAL argumento - devido a Burocracia ,os pacientes devem ser atendidos apenas em suas dependências , seguindo regras e protocolos de atendimento .

Solução - usar do bom senso , ter um comportamento flexível, para cada ocasião .

B-esclarecer que a burocracia faz até perder vidas, devido ao atendimento seletivo .,dependente de critérios ultrapassados .

C -) no 1º parágrafo ficamos sabendo que se uma pessoa que passar mal na frente de um hospital não será atendida porque ela estará longe para os enfermeiros buscá-la de maca e muito perto para ser socorrida de ambulância . Total burocracia .
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