Tales de Mileto afirmava que a água é a origem de todas as coisas. Friedrich Nietzsche, no fim do século XIX, considerou Tales, por conta dessa afirmativa, o primeiro filósofo, como se pode confirmar na passagem de A filosofia na época trágica dos gregos citada no volume da coleção Os pensadores dedicado aos pré-socráticos. Nietzsche considera que a razão pela qual Tales é o primeiro filósofo grego é que ele: A) afirmou implicitamente que "tudo é um" B) asseverou algo sobre "a origem das coisas" C) abandonou "o mito e as narrativas mágicas" D) usou "métodos científicos" de abordagem E) preservou "a experiência empírica" ao pensar
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Letra A é a resposta correta!
ArianeBorges1:
O prof corrigiu de uma colega que colocou a letra A.e considerou incorreta..
Tambem acho que e a letra A
Confusa
Não é a letra a. Nietzsche era contra qualquer mito, qualquer religião e qualquer forma de crença que venha a iludir o ser e elaborar doutrinas para limita-lo da vida livre e do real sentido do bem.
Nietzsche foi realmente contra qualquer mito ou religião, por isso mesmo é a letra A seria correta, porque em meio a um cenário em que o Mito prevalecia na sociedade antiga, Tales de Mileto resolveu contrapor a opinião vigente e quebrar a ideologia antes atrelada aos deuses e sem fundamentos práticos, levando a construção do pensamento de que tudo partiria da
Água uma vez que suas observações principalmente do rio Tigres, no Egito, o levou a acreditar que nos períodos de cheia onde a água passava nascia novas vidas, dessa forma ela seria a base de vida de tudo o que existe.
E tudo isso não remete a uma questão lógica de abandonar o mito? Nietzsche não focou em saber sobre a descoberta de tales ser uma explicação lógica para ante-divino, e sim o simbolismo que tales representa como o primeiro filósofo a romper as ideias mitológicas, que é o que nietzsche era contra e está corretamente citado na letra c.
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39
c- abandonou o mito e as narrativas mágicas. Visto que Nietzsche era um filósofo totalmente contra a religião, o mito e a fé como formas impossíveis de se fazer filosofia, por limitarem o ser humano de seu real livre-arbítrio.
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