tacha de saneamento básico da frança
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Resposta:
franca lidera ranking brasileiro de saneamento pelo quinto ano consecutivo
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Resposta:
Não é de hoje que Franca, no interior de São Paulo, é reconhecida pela qualidade do seu saneamento pelo fato de possuir 100% de atendimento com água tratada, coleta e tratamento de esgotos. Depois de liderar por quatro anos consecutivos o Ranking do Saneamento Básico das 100 maiores cidades do país, do Instituto Trata Brasil, o município foi destaque mais uma vez em levantamento inédito feito pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
No estudo, intitulado "Ranking Abes da Universalização do Saneamento", Franca aparece entre as 14 cidades do Brasil "rumo à universalização" premiadas no último dia 5 de fevereiro, além de estar entre os municípios que possuem menor taxa de internação por falta de saneamento. Ou seja, a cada 100 mil habitantes, apenas 10,23 internações estão relacionadas a doenças de veiculação hídrica na cidade.
"Fundamental a iniciativa da Abes, pois ajuda a chamar a atenção para a situação caótica do saneamento básico no Brasil. Quanto à Franca, um importante reconhecimento, demonstrando que o planejamento de longo prazo, a gestão responsável do dinheiro público e o investimento permanente são requisitos fundamentais para um serviço público de qualidade", destacou Gilson Santos de Mendonça, superintendente da Sabesp na Unidade de Negócio Pardo e Grande, em Franca.
O novo pódio só foi possível, é claro, por causa dos constantes investimentos da Sabesp no município. Quando a companhia passou a atender a cidade, em 1977, os serviços de abastecimento eram irregulares, cobrindo apenas 70% dos imóveis. Metade da população não tinha coleta de esgoto e o pouco coletado não passava por tratamento. Os investimentos da empresa universalizaram o saneamento básico em 1998, tornando o município referência neste quesito até os dias atuais.
Vale destacar, ainda, que mesmo universalizada, Franca continua recebendo investimentos por parte da Sabesp a fim de acompanhar o crescimento populacional. Para ter ideia, nos últimos cinco anos, a companhia aplicou cerca de R$ 300 milhões nos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário da cidade, incluindo as obras do novo sistema de produção de água Sapucaí-Mirim. Quanto à tecnologia, outra novidade é a utilização de um equipamento, doado pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que transformará o gás do esgoto tratado no município em combustível para veículos.
Ranking da Universalização do Saneamento
O ranking realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) avaliou a situação do saneamento de 231 municípios do Brasil em relação à universalização por meio de indicadores do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), como os itens: abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos e coleta e destinação de resíduos sólidos, relacionando-os a Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI), conceito criado pela Fundação Nacional da Saúde, que considera doenças “típicas de ambientes precários onde não há saneamento básico, ou quando existe, é inadequado”.
As cidades avaliadas foram reunidas em três grupos: rumo à universalização (pontuação acima de 489); compromisso com a universalização (de 450 a 489); e primeiros passos para a universalização (abaixo de 450).