Sou negra e, certa vez, no banheiro de um cinema, fui abordada por uma senhora branca que se queixou do lixo cheio, supondo, certamente, que eu era a faxineira. Eu apenas expliquei que não era a responsável pela limpeza e fui embora, mas gostaria de ter dado uma resposta mais dura, acordando aquela mulher para o preconceito que ela certamente trazia. O que eu poderia ter respondido que fosse um alerta, mas não uma grosseria? Seria interessante ter chamado a atenção dela de que o comentário poderia ser interpretado como um ato discriminatório. Caso não fosse esta a intenção daquela senhora, a sua intervenção teria criado um momento educativo, um diálogo sobre a situação e até mesmo uma reflexão de como as mulheres negras são vistas pela sociedade. É no dia a dia e nas situações mais normais e corriqueiras que o racismo e a discriminação se manifestam, mas também é quando podemos mudar comportamentos e atitudes. Quando a prática discriminatória é declarada e direta, é necessário acionar a justiça e fazer valer os direitos conquistados pela população negra: racismo é crime inafiançável. O fim do racismo é algo que depende de cada uma de nós e deve ser incorporado em nossa vida diária. Isso quer dizer que a desconstrução do racismo depende da forma como lidamos com ele, das leituras que fazemos das práticas discriminatórias e da maneira como repudiamos qualquer ato racista. Com base na leitura, podemos concluir que o racismo brasileiro é resultado:
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A educação vem dos nossos pais, se a pessoa foi criada em um meio que o negro não é bem visto na sociedade, será esse conceito que a pessoa lavará. infelizmente, mesmo com uma sociedade tão modernizada, ainda existem pessoas que se acham superiores às outras por causa da sua etnia.
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