Soneto de Carnaval – Vinicius de Morais
Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.
(Oxford, carnaval de 1939)
Após a leitura atenta do poema, responda às questões propostas.
01. Nesse soneto, o eu lírico fala de um amor que ele chama de "amor de carnaval" e que o deixa em conflito constante. Explique por quê.
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Resposta:dscp.. essa eu não sei
Explicação:
...
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