História, perguntado por jujucarvalho387, 7 meses atrás

Sobre quem foram as principais profecias de Isaias?

Soluções para a tarefa

Respondido por analuizafernandesmor
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Resposta:

O Livro de Isaías é um livro profético do Antigo Testamento, vem depois do livro de Eclesiástico e antes do Livro de Jeremias. É uma peça central da literatura profética do Antigo Testamento, na Bíblia.[1][2] Sua importância é refletida também no Novo Testamento, considerando-se que há mais de 400 referências diretas ao livro, feitas pelos evangelistas e apóstolos.

O forte caráter e ênfase messiânicos percebidos em toda a extensão do documento, muito provavelmente colaboraram para conceder ao livro tamanha proporção referencial entre os autores do Novo Testamento. Por causa disto também, Isaías recebeu o epíteto de "o quinto evangelista".

Em seus dias, Isaías viveu e narrou a tensão política e militar que o território de Israel experimentava, com eventos decorrentes principalmente de um panorama marcado por intensas e contínuas atividades bélicas e expansionistas que estavam sendo realizadas pela monarquia egípcia, ao sul, e pelos caldeus, ao leste.

O início do ministério profético de Isaías situa-se em 754 a.C., coincidindo com 2 datas históricas precisas: a morte do rei Uzias de Judá e a fundação de Roma.

Explicação: ...

Respondido por dosantossoaresjulia1
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Resposta:

Isaías, cujo nome significa "Iahveh ajuda" ou "Iahveh é auxílio" exerceu o seu ministério no reino de Judá, tendo se casado com uma esposa conhecida como a profetisa que foi mãe de dois filhos: Sear-Jasube e Maer-Salal-Hás-Baz.

O capítulo 6 do livro informa sobre o chamado de Isaías para tornar-se profeta através de uma visão do trono de Deus no templo, acompanhado por serafins, em que um desses seres angelicais teria voado até ele trazendo brasas vivas do altar para purificar seus lábios a fim de purificá-lo de seu pecado. Então, depois disto, Isaías ouve uma voz de Deus determinando que levasse ao povo sua mensagem.

Focando em Jerusalém, a profecia de Isaías, em sua primeira metade, transmite mensagens de punição e juízo para os pecados de Israel, Judá e das nações vizinhas, tratando de alguns eventos ocorridos durante o reinado de Ezequias, o que se verifica até o final do capítulo 39.

A outra metade do livro (do capítulo 40 ao final) contém palavras de perdão, conforto e esperança.

Pode-se afirmar que o profeta Isaías também fala sobre o mundo utópico que será quando o Messias estiver no mundo, especialmente em Isaías 11:1-16. Entretanto, há profecias de Isaías que muitos Cristãos defendem ser sobre O Messias (Hamashiach), mas que visivelmente trata-se de outrem. Por exemplo, em Isaías 7:14, além de ser traduzido incorretamente ("haalmah" significa simplesmente "a jovem mulher", sem nenhuma conotação de tatus sexual de virgindade), o contexto desta profecia era o nascimento do filho do rei Acaz de Judá, Ezequias, em cujos "ombros estava o principado" (ver Isaías 9:6) e quem se tornaria rei de Judá e traria a paz ao povo das ameaças e da dominação Assíria (por isso o termo "Príncipe da Paz"(Messias), em Isaías 9:6). Neste mesmo verso, Isaías utiliza uma figura de linguagem - o hipérbato (que é a inversão da ordem das palavras em uma sentença, com o objetivo de poetizar o texto) - que confunde muita gente e os tradutores da Bíblia. O que está escrito em Isaías 9:6 é o seguinte: "... e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Porém o verbo "vaykra" é o verbo "chamar" no tempo passado (chamou). Quando a passagem é traduzida de forma correta, considerando o hipérbato, nota-se mais clareza no entendimento do verso: "... e o Maravilhoso Conselheiro, Deus Todo Poderoso, Pai da Eternindade chamou seu nome Príncipe da Paz". Logo, Isaías 9:6 fala do rei Ezequias, e não do Messias. Esta profecia corrobora a profecia de Isaías 7:14. Muitos, especialmente os Cristãos, defendem a idéia de que o "servo sofredor" de Isaías 53 seja O Messias, que morreria pelos pecados da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. Porém, a leitura dos capítulos precedentes (Isaías 40 - 52) esclarece que o termo "meu servo", que aparece repetidas vezes, se refere à Israel (que também é chamado de Jacó), e não AO Messias. O livro de Isaías contém 4 cânticos sobre o "servo sofredor", sendo o capítulo 53, o último deles. A leitura Cristã de Isaías defende que a passagem menciona o martírio que aguardava o Messias (visão cristã sobre os cânticos):

Explicação: Contra a falsa religião Crítica à injustiça social

Uma das passagens bíblicas que talvez tenham gerado mais controvérsias e problemas na História, atingindo crucialmente a questão do helicentrismo versus teocentrismo, é a passagem de Isaías 40:22. Nesta passagem, uma regra das traduções (incluso as que vigoravam na Idade Média) era de traduzir a palavra hebraica hhug por "círculo". Tal passagem acabou por gerar a interpretação de que a Terra teria a forma de um prato, ou um disco - a Versão Católica ainda traduz o termo como "disco",[9] o que acabou por ser um dos motivos da oposição às viagens de Colombo quando este almejou encontrar as Índias contornando a Terra.

No entanto, de acordo com o livro de B. Davidson "A Concordance of the Hebrew and Chaldee Scriptures" (Concordância das Escrituras Hebraicas e Caldeias), a mesma palavra pode ainda ser traduzida por "esfera". Sob uma análise científica, tais termos levaram muitos a crer que esta passagem da Bíblia é uma amostra de sua falsidade, uma vez que hoje é tido como verdade científica comprovada que a Terra não é nem um prato, nem uma esfera, mas de formato geoide. No entanto, apesar deste fato científico anular a interpretação de que a superfície da terra é uma esfera ou círculo, não anula o termo por completo quando se muda o plano de referência, tomando a observação no espaço sideral como tal. Isto porque, quando vista do espaço, a Terra possui um desenho circular devido à atmosfera, e, se fosse considerar o formato completo, também pode ser observado como esfera.

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