sobre o processo de reforço e recompensa presente no comportamento
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Resposta:Em meados do século XIX, algumas teorias sobre motivação afirmavam que o comportamento dependente resultava de instintos subconscientes. Contudo, nenhuma dessas teorias conseguia explicar adequadamente todos os elementos envolvidos na dependência de substâncias, incluindo os aspectos psicológicos e neurobiológicos. Foi no início da década de 40, no século passado, que surgiu uma nova explicação para a dependência, abrangendo conceitos tanto da Psicologia como da Psiquiatria. Essa teoria, chamada de teoria do reforço, testada em laboratórios de pesquisa, teve como pioneiro o trabalho realizado por Spragg. O pesquisador demonstrou em seus testes que, após o estabelecimento da dependência de drogas, os chimpanzés trabalhavam voluntariamente para ter acesso à substância.
Após receberem repetidamente drogas opioides, os chimpanzés “pediam” a droga ao pesquisador, isto é, assumiam a posição própria para receber as injeções da droga, contrariando o esperado de seus comportamentos instintivos programados geneticamente. Assim, essas pesquisas aguçaram a curiosidade da comunidade científica pelo tema.
Em 1954, os pesquisadores Olds e Milner observaram que ratos com eletrodos (fios elétricos) introduzidos em certas regiões profundas do cérebro batiam as patas em barras para receber um estímulo elétrico naquela região. Eles apresentavam o comportamento de autoestimulação de forma tão exagerada que, às vezes, deixavam de comer e dormir para continuar batendo suas patinhas e, assim, continuar recebendo os estímulos. Observou-se, no entanto, que somente um número limitado de regiões cerebrais desencadeava tais comportamentos de dependência, outros ratos recebiam as mesmas estimulações elétricas nessas regiões e apresentavam comportamentos naturais de consumo de água e comida, implicando apenas em sensações de recompensa e motivação.
Com as pesquisas, os cientistas descobriram que as mesmas regiões cerebrais que podem provocar a autoestimulação também são as regiões ativadas pelas drogas de abuso, sendo, portanto, as vias mesolímbica e mesocortical as principais vias neurais envolvidas nesse circuito motivacional. Logo, as drogas de abuso estimulam as mesmas regiões do cérebro que induzem a autoestimulação elétrica em animais, ativadas em situações prazerosas.
Explicação:
Resposta:
Estão relacionados à liberação de dopamina no sistema mesocorticolímbico;
Explicação:
Estão relacionados à liberação de dopamina no sistema mesocorticolímbico;
Podem sofrer tolerância pela diminuição da atividade serotoninérgica no córtex auditivo;
Têm a participação exclusiva das áreas serotoninérgicas existentes no tronco encefálico;
São mediados pela área tegmentar ventral por meio da liberação de noradrenalina;
Podem ser estimulados pela administração de drogas bloqueadoras da ação da dopamina;