Sobre o falsificacionismo sofisticado e o falsificacionismo ingênuo, podemos afirmar que
Soluções para a tarefa
Para Popper, o critério que determina a cientificidade de uma teoria reside fundamentalmente na possibilidade de a hipótese ser falseável. Quer dizer, por meio de uma lógica dedutiva, deve existir a possibilidade de se verificar empiricamente uma hipótese para testá-la.
Assim, é cientifica uma preposição quando dela se puder deduzir um conjunto de enunciados de observação que possam falseá-la, ainda que isso não ocorra. Ou seja, os enunciados devem ser passíveis de teste empírico.
Isso é, uma teoria é, em seu principio, uma conjectura. Não é melhor do que outra porque mais recente. Até porque, somente se configurará como teoria quando sobreviver a tentativas severas de refutação.
Lakatos pretendeu seguir o caminho de Popper. Trata-se de um caminho do falseacionismo ou falsificacionismo metodológico sofisticado, que surgiu como uma contraposição ao falseasionismo ingênuo, tanto nas regras de aceitação, quanto nas regras de falseamento das teorias.
Para o falseacionista ingênuo qualquer teoria que se possa interpretar como experimentalmente falseável é aceitável ou científica.
Para o falseacionista sofisticado uma teoria só será aceitável ou científica se tiver um excesso corroborado de conteúdo empírico em relação à sua predecessora, isto é, se levar à descoberta de fatos novos.
Essa condição pode ser analisada em duas cláusulas: a nova teoria tem um excesso de conteúdo empírico, conferido instantaneamente por uma análise lógica a priori, e parte desse excesso de conteúdo é verificado, isto é, pode ser conferido empiricamente e isso talvez leve um tempo indefinido.
Bons estudos!