Filosofia, perguntado por macvr03, 1 ano atrás

Sobre o falsificacionismo sofisticado e o falsificacionismo ingênuo, podemos afirmar que

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Respondido por elamambretti
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Para Popper, o critério que determina a cientificidade de uma  teoria reside fundamentalmente na possibilidade de a hipótese ser falseável. Quer dizer, por  meio de uma lógica dedutiva, deve existir a possibilidade de se verificar empiricamente uma  hipótese para testá-la.

Assim, é cientifica uma preposição quando dela se puder deduzir um  conjunto de enunciados de observação que possam falseá-la, ainda que isso não ocorra. Ou  seja, os enunciados devem ser passíveis de teste empírico.

Isso é, uma teoria é, em seu principio, uma conjectura. Não é melhor  do que outra porque mais recente. Até porque, somente se configurará como teoria quando  sobreviver a tentativas severas de refutação.

Lakatos pretendeu seguir o caminho de Popper. Trata-se de um caminho do  falseacionismo ou falsificacionismo metodológico sofisticado, que surgiu como uma  contraposição ao falseasionismo ingênuo, tanto nas regras de aceitação, quanto nas regras de falseamento das teorias.

Para o falseacionista ingênuo qualquer teoria que se possa interpretar como experimentalmente falseável é  aceitável ou científica.

Para o falseacionista sofisticado uma teoria só será aceitável ou  científica se tiver um excesso corroborado de conteúdo empírico em relação à sua  predecessora, isto é, se levar à descoberta de fatos novos.

Essa condição  pode ser analisada em duas cláusulas: a nova teoria tem um excesso de conteúdo  empírico, conferido instantaneamente por uma  análise lógica a priori, e parte desse excesso de conteúdo é verificado, isto é, pode ser conferido empiricamente e isso talvez  leve um tempo indefinido.

Bons estudos!

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