Sobre nosso sistema eleitoral, procure entender a abordagem de Rosa (2018):
“Tem alguma falcatrua aí! Só pode ser corrupção! Fraudaram a urna eletrônica! Foi um dos mais votados e ainda assim não se elegeu?!”. As queixas são comuns entre eleitores e políticos que desconhecem o processo eleitoral. Mas por que um deputado ou um vereador bem votado não se elege e outro com menor popularidade ocupa a vaga?
Isso ocorre porque deputados e vereadores são eleitos pelo sistema proporcional, ao passo que o presidente da República, governadores, senadores e prefeitos são escolhidos pelo sistema majoritário. Neste, quem obtiver mais votos sagra-se vencedor. Naquele, os votos computados são os de cada partido ou coligação e, em uma segunda etapa, os de cada candidato. Eis a grande diferença.
Em outras palavras, para conhecer os deputados e vereadores que vão compor o Poder Legislativo, deve-se, antes, saber quais foram os partidos políticos vitoriosos para, depois, dentro de cada agremiação partidária que conseguiu um número mínimo de votos, observar quais são os mais votados. Encontram-se, então, os eleitos. Esse, inclusive, é um dos motivos de se atribuir o mandato ao partido e não ao político. (ROSA, 2018).
Fonte: ROSA, Luiz Barros Palma da. Como funciona o sistema proporcional? Tribunal Superior Eleitoral – TST – Publicações Diversas. 2018. Disponível em: . Acesso em 18 abr. 2018.
Verificando o texto acima, é possível afirmar que em nosso sistema de voto proporcional e majoritário:
Escolha uma:
a.
O papel da justiça trabalhista é fundamental para definir a vitória no pleito.
b.
O papel dos governos na eleição é fundamental para definir a vitória no pleito.
c.
O papel dos partidos políticos na eleição é fundamental para definir a vitória no pleito.
d.
O papel dos candidatos na eleição é fundamental para definir a vitória no pleito.
e.
O papel da justiça estadual é fundamental para definir a vitória no pleito.
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Como o texto informa, no Brasil os deputados (estaduais e federais) não são eleitos por um sistema majoritário, mas por um sistema proporcional, de modo que são "eleitos", na prática, por seus partidos, que escolhem "investir" os votos que recebeu, não necessariamente dependendo dos votos dados ao candidato, naquele candidato específico.
Com isto é possível que alguém receba muitos votos, talvez suficientes para elegê-lo, e não seja apontado para o partido para ocupar a vaga (coisa rara), ou alguém que recebeu poucos votos, insuficientes para a eleição, seja apontado para o partido para ocupar uma vaga graças aos votos recebidos por outro candidato (coisa comum).
É correta a alternativa C.
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