sobre a relação da música e as artes plásticas.
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Artes Visuais e Arte Musical apresentam uma longa história de diálogos e
entrecruzamentos, seja através da obra de artistas diversificados de cada um
destes campos, seja através da análise crítica de pensadores que se propuseram
a refletir integradamente sobre estes dois âmbitos de expressões artísticas. Das concepções estéticas de pintores como Kandinsky e Braque, que vislumbravam
relações íntimas entre a imagem e o som , até as experiências de compositores
como Alexander Scriabin – que chegou a imaginar um piano foto-cromático que
além de sons emitisse feixes luminosos de diversas cores, e até fragrâncias perfumadas – não são raros na História das Artes Visuais e da Música os exemplos
de artistas que, quando não transitaram entre as duas artes, freqüentemente conceberam íntimas relações entre ambas.
As artes Visuais, entre as quais a Pintura, e a Música, têm naturalmente
cada qual as suas especificidades. Podemos lembrar aqui uma clássica oposição
que será retomada mais adiante: o contraste entre o princípio apolíneo e o princí-
pio dionisíaco (Nietzsche, 1996). Apolo, deus do Sol e pai de toda imagem, é o
deus por excelência das artes plásticas, no sentido de que estas são potencialmente (embora não necessariamente, como provarão várias correntes da arte
moderna) artes figurativas. Dionísio, o deus da embriaguez, ao menos no âmbito das proposições nietzschinianas, é também o deus da Música – a arte nãofigurativa por excelência. Essas relações são na verdade apenas primárias,
referentes a um plano de definições mais amplas, uma vez que tanto a pintura
como a música movimentam dentro de si, como veremos, princípios apolíneos e
dionisíacos. De qualquer maneira, o projeto de estabelecer uma ponte entre a
pintura e a música (e de certa maneira entre o apolíneo e o dionisíaco), tem
fascinado diversos artistas em todos os tempos.Fonte(s):http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/597/8594
entrecruzamentos, seja através da obra de artistas diversificados de cada um
destes campos, seja através da análise crítica de pensadores que se propuseram
a refletir integradamente sobre estes dois âmbitos de expressões artísticas. Das concepções estéticas de pintores como Kandinsky e Braque, que vislumbravam
relações íntimas entre a imagem e o som , até as experiências de compositores
como Alexander Scriabin – que chegou a imaginar um piano foto-cromático que
além de sons emitisse feixes luminosos de diversas cores, e até fragrâncias perfumadas – não são raros na História das Artes Visuais e da Música os exemplos
de artistas que, quando não transitaram entre as duas artes, freqüentemente conceberam íntimas relações entre ambas.
As artes Visuais, entre as quais a Pintura, e a Música, têm naturalmente
cada qual as suas especificidades. Podemos lembrar aqui uma clássica oposição
que será retomada mais adiante: o contraste entre o princípio apolíneo e o princí-
pio dionisíaco (Nietzsche, 1996). Apolo, deus do Sol e pai de toda imagem, é o
deus por excelência das artes plásticas, no sentido de que estas são potencialmente (embora não necessariamente, como provarão várias correntes da arte
moderna) artes figurativas. Dionísio, o deus da embriaguez, ao menos no âmbito das proposições nietzschinianas, é também o deus da Música – a arte nãofigurativa por excelência. Essas relações são na verdade apenas primárias,
referentes a um plano de definições mais amplas, uma vez que tanto a pintura
como a música movimentam dentro de si, como veremos, princípios apolíneos e
dionisíacos. De qualquer maneira, o projeto de estabelecer uma ponte entre a
pintura e a música (e de certa maneira entre o apolíneo e o dionisíaco), tem
fascinado diversos artistas em todos os tempos.Fonte(s):http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/597/8594
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