Português, perguntado por anabia1781123, 7 meses atrás

sobre a fotografia de geraldo de Barros, como são as formas, linhas, tonalidade e os efeitos de iluminosidade​

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Respondido por ely988418356
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Resposta:

Geraldo de Barros (Chavantes, São Paulo, 1923 – São Paulo, São Paulo, 1998). Fotógrafo, pintor, gravador, artista gráfico, designer de móveis e desenhista. Expoente da fotografia experimental, sua trajetória perpassa várias formas de expressão visual e reivindica o papel social da arte.

Estuda desenho e pintura, a partir de 1945, nos ateliês dos pintores Clóvis Graciano (1907-1988), Colette Pujol (1913-1999) e do japonês Yoshiya Takaoka (1909-1978). Em 1946, faz as primeiras fotos com uma câmera construída por ele mesmo, fotografando jogos de futebol na periferia de São Paulo. Ainda nesse período, realiza experimentações que consistem em interferências no negativo, como cortar, desenhar, pintar, perfurar, solarizar e sobrepor imagens.

Em 1947, funda o Grupo 15, ateliê instalado no centro da cidade, onde constrói um laboratório fotográfico. O grupo é composto de 15 pintores, a maioria de origem japonesa. A princípio, sua pintura se aproxima de tendências expressionistas. Nesse período, entra em contato com reproduções de obras dos pintores suíço Paul Klee (1879-1940) e russo Wassily Kandinsky (1866-1914), o que o leva a se interessar pela escola Bauhaus e pelo desenho industrial.

No mesmo ano, ingressa no Foto Cine Clube Bandeirante (FCCB), principal núcleo da fotografia moderna brasileira. Com o fotógrafo húngaro Thomaz Farkas (1924-2011), e os fotógrafos German Lorca (1922) e José Yalenti (1895-1967), questiona a fotografia de tradição pictorialista amadora e acadêmica no Brasil, pautada em regras de composição clássica. Sua experiência investiga os limites do processo fotográfico tradicional ao realizar intervenções diretamente no negativo, múltiplas exposições da mesma película, sobreposições, montagens e recortes das ampliações que questionam o formato retangular da fotografia.

Em 1948, por intermédio do crítico Mário Pedrosa (1900-1981), conhece a Gestalt Theorie [Teoria da Forma]. Em 1949, organiza com Farkas o laboratório e os cursos de fotografia do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). A partir de então, sua atividade se aproxima de formatos formais e seu interesse se detém nos ritmos e planos, que muitas vezes se projetam para o espaço além da moldura. No ano seguinte, realiza, no próprio Masp, a antológica exposição Fotoformas, cujo título é referência à Gestalt. A mostra explora a fusão completa entre gravura, desenho e fotografia, inaugurando a abstração na fotografia brasileira.

Explicação:


anabia1781123: nada a ver
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