Situação problema:
Marx e Engels compreenderam que as relações estabelecidas entre as classes são, em geral, marcadas pela opressão de uma classe sobre a outra. Ou seja, as relações sociais de produção eram baseadas na exploração do trabalho de uma classe sobre a outra e, em geral, esse processo era acompanhado de altas doses de violência. Para os autores, ao longo da história, os conflitos de classe são a mola propulsora das transformações e das mudanças.
Nesta atividade, façam uma avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e o Estado são importante para a compreensão do capitalismo.
Procedimentos para elaboração do TD:
Elabore um texto expositivo de teor crítico-analítico acerca do tema proposto e que responda à questão levantada na situação-problema de forma clara e objetiva.
Apresente entre 3 (três) e 4 (quatro) páginas de texto, sem contar a capa e as referências bibliográficas, construído nos parâmetros da ABNT.
Enumere as páginas.
Cite, ao menos, dois autores durante o texto e referencie suas obras ao final.
Considere a seguinte ordem para o trabalho: capa, texto, referências e anexos.
Poste o arquivo final seguindo as recomendações, especialmente no item V das Informações Gerais abaixo elencadas.
Soluções para a tarefa
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11
Primeiramente é importante esclarecer que, para Marx e Engels, autores do Manifesto do Partido Comunista, a luta de classes se dava em um contexto político específico à uma época: A Revolução Industrial.
No capitalismo a exploração se dá por meio da extração da mais-valia, porção do trabalho que garante o acumulo de capital ao capitalista. Esse processo não se dá de forma voluntária e exige domínio de uma classe sobre a outra, como colocam os autores. Durante a Revolução Industrial a divisão social das classes se dava entre burgueses e proletários, sendo os primeiros proprietários dos meios de produção e os últimos a força de trabalho.
O Estado, nesse contexto, seria uma estrutura que garantiria os interesses da classe dominante sobre a classe dominada. Por meio das normas do Direito Estatal estariam garantidas as dinâmicas de exploração da burguesia, por meio de um contrato de trabalho aparentemente imparcial, mas que beneficiaria mais o capitalista. Assim, o Estado seria sempre burguês.
Muito embora a exploração do trabalho e a luta de classes permaneça até os dias de hoje no capitalismo contemporâneo, a natureza desse sistema, em conjunto com uma infinidade de mudanças sociais, fez com que a distinção crua entre burgueses e proletários não mais representasse inteiramente as relações sociais de produção. De forma similar, o Estado moderno, ainda que continue a atender interesses capitalistas corporativos, não atua da mesma forma como a descrita por Marx.
No capitalismo a exploração se dá por meio da extração da mais-valia, porção do trabalho que garante o acumulo de capital ao capitalista. Esse processo não se dá de forma voluntária e exige domínio de uma classe sobre a outra, como colocam os autores. Durante a Revolução Industrial a divisão social das classes se dava entre burgueses e proletários, sendo os primeiros proprietários dos meios de produção e os últimos a força de trabalho.
O Estado, nesse contexto, seria uma estrutura que garantiria os interesses da classe dominante sobre a classe dominada. Por meio das normas do Direito Estatal estariam garantidas as dinâmicas de exploração da burguesia, por meio de um contrato de trabalho aparentemente imparcial, mas que beneficiaria mais o capitalista. Assim, o Estado seria sempre burguês.
Muito embora a exploração do trabalho e a luta de classes permaneça até os dias de hoje no capitalismo contemporâneo, a natureza desse sistema, em conjunto com uma infinidade de mudanças sociais, fez com que a distinção crua entre burgueses e proletários não mais representasse inteiramente as relações sociais de produção. De forma similar, o Estado moderno, ainda que continue a atender interesses capitalistas corporativos, não atua da mesma forma como a descrita por Marx.
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