Sinto que o tempo sobre mim abate
sua mão pesada. Rugas, dentes, calva...
Uma aceitação maior de tudo,
E o medo de novas descobertas. [...]
Há muito suspeitei o velho em mim.
Ainda criança, já me atormentava.
Hoje estou só. Nenhum menino salta
de minha vida, para restaurá-la.
Mas se eu pudesse recomeçar o dia!
Usar de novo minha adoração,
meu grito, minha fome ...Vejo tudo
impossível e nítido, no espaço. [...]
No poema de Drummond, em “Há muito suspeitei o velho em mim.”, o sujeito é:
A - inexistente.
B - simples.
C - indeterminado.
D - desinencial.
E - composto.
Soluções para a tarefa
desindental espero ter ajudado
Resposta:
D - desinencial.
Explicação:
Para se descobrir o sujeito de uma oração faz-se uma pergunta com base no verbo. O período colocado é composto, ou seja possui duas ou mais orações, fato que pode ser verificado pela presença de dois verbos, “Há" e "suspeitei". A primeira oração, “Há muito", é sem sujeito, pois tem sentido de tempo decorrido. Já a segunda, "suspeitei o velho em mim”, possui sujeito oculto ou desinencial, que é aquele que não está explícito na oração, mas que pode ser subentendido a partir das desinencias verbais ou outros indicadores; quando se pergunta "quem / o que suspeitei?" a única resposta possível é "eu", o que caracteriza "eu" como o sujeito; não estando a palavra "eu" explicitamente escrita no trecho analisado, sabe-se que o sujeito, "eu", é um sujeito oculto ou desinencial.
A pergunta que é feita, em outras palavras, é "Qual o sujeito desse trecho do poema?", como a primeira oração não tem sujeito e a segunda sim, então o sujeito da segunda oração será o de todo trecho (por isso não pode ser a letra A). Sendo assim encontra-se a reposta D - desinencial.
Espero ter ajudado ; )