Será que autoridade e controle se manifestam na relação pedagógica?
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Entendemos como atual por justamente trazer para o debate uma temática que é da sociedade contemporânea como um todo: vivemos ou não um momento de crise da autoridade? Essa discussão tem sido o foco de diferentes áreas de estudos e há pelo menos um consenso entre todas: Sim. Vivemos uma crise de autoridade (ou seria autoridade em crise?).
Já a complexidade da discussão está no fato de envolver um tema pra lá de delicado que é o poder. Ele está na natureza tanto da autoridade quanto do autoritarismo. Foquemos, então, a realidade da escola e as relações estabelecidas entre os adultos – autoridades – e os estudantes.
Na relação que temos com nossos alunos, há uma nítida assimetria de poder. Nossa experiência de vida e nossos conhecimentos, bem como a responsabilidade em compartilhá-los, nos conferem esse poder de autoridade. Assim como também conferea todo profissional gabaritado em desempenhar sua função, em relação às pessoas que desfrutam de sua competência. Entretanto, na relação professor/aluno, o que temos testemunhado de ambas as partes são eventos em que o professor não é visto e nem se sente autoridade. Não há necessidade de ilustrar aqui tais situações. São, infelizmente, conhecidas por muitos de nós.
Sendo o poder um elemento comum entre autoridade e autoritarismo, façamos uma única, porém, significativa distinção: uma autoridade tem seu poder legitimado por aqueles que a reconhecem como alguém admirável. Já o autoritarismo é o poder imposto, sem que haja com isso o reconhecimento daquele que é autoritário como alguém de autoridade. Parece confuso, mas é muito coerente: aquele que admiramos é autoridade para nós! Autoridade como ser humano, como profissional, enfim, admiramos quem é, o que faz e como faz! Portanto, autoridade tem a ver com admiração e respeito, não somente com obediência e submissão. Ser autoritário é justamente querer impor aquilo que não é legitimado
Já a complexidade da discussão está no fato de envolver um tema pra lá de delicado que é o poder. Ele está na natureza tanto da autoridade quanto do autoritarismo. Foquemos, então, a realidade da escola e as relações estabelecidas entre os adultos – autoridades – e os estudantes.
Na relação que temos com nossos alunos, há uma nítida assimetria de poder. Nossa experiência de vida e nossos conhecimentos, bem como a responsabilidade em compartilhá-los, nos conferem esse poder de autoridade. Assim como também conferea todo profissional gabaritado em desempenhar sua função, em relação às pessoas que desfrutam de sua competência. Entretanto, na relação professor/aluno, o que temos testemunhado de ambas as partes são eventos em que o professor não é visto e nem se sente autoridade. Não há necessidade de ilustrar aqui tais situações. São, infelizmente, conhecidas por muitos de nós.
Sendo o poder um elemento comum entre autoridade e autoritarismo, façamos uma única, porém, significativa distinção: uma autoridade tem seu poder legitimado por aqueles que a reconhecem como alguém admirável. Já o autoritarismo é o poder imposto, sem que haja com isso o reconhecimento daquele que é autoritário como alguém de autoridade. Parece confuso, mas é muito coerente: aquele que admiramos é autoridade para nós! Autoridade como ser humano, como profissional, enfim, admiramos quem é, o que faz e como faz! Portanto, autoridade tem a ver com admiração e respeito, não somente com obediência e submissão. Ser autoritário é justamente querer impor aquilo que não é legitimado
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