Filosofia, perguntado por brunoalessander, 7 meses atrás


Será que as
explicações míticas não eram suficientes para satisfazer o ser humano?​

Soluções para a tarefa

Respondido por NathalieSC
6

Resposta:

Para pensar nesta questão, temos que nos lembrar do ceticismo. Nem todos acreditavam na interpretação da realidade pré-estabelecida pela religião( conhecimento mítico), todos as visões de mundo impostas pela fé são comumente baseadas na imaginação e facilmente refutáveis. Ademais, a filosofia religiosa não era capaz de explicar todos os fenômenos naturais.

Respondido por isapucblue
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Resposta:

Foi o suficiente por muito tempo, até o período identificado como o nascimento da filosofia (Séc. VI A.C.)

Explicação:

Então, com Tales de Mileto, na Grécia Antiga, nasce a cosmologia, que é a primeira ciência. A cosmologia antagonizou com os mitos gregos que, até então, eram apresentados como verdades.

Se alguém perguntava ao sacerdote "por que a chuva cai do céu?", a cada dia o sacerdote poderia dar uma explicação diferente: "A chuva cai porque os deuses estão tristes" ou "a chuva cai porque os deuses estão contentes".

E se alguém consultava um oráculo, as respostas eram igualmente ambíguas. Nunca queriam dizer exatamente o que parecia. Então, pode-se pensar que foram os próprios mitos que originaram o pensamento crítico. Pois parecia que os deuses queriam confundir os mortais.

Perceba o pensamento filosófico mais como o início de um "movimento" do que como um nascimento em si. Já existiam mulheres feministas antes do Feminismo. Já existiam abolicionistas antes da Abolição. Da mesma forma, existe uma corrente que defende que o pensamento filosófico é bem mais antigo que a Filosofia, talvez até natural do ser-humano. Mas, como não há registros, foi determinado que o início do pensamento filosófico seria no Séc. VI A.C.

Devemos lembrar também que estamos entrando no Período Clássico e foi nessa época que ocorreu a transformação política de Atenas e a propagação desse modelo político-administrativo para outras pólis.

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