Senhor, não deixes que se manche a tela Onde traçaste a criação mais bela De tua inspiração. O sol de tua glória foi toldado... Teu poema da América manchado, Manchou-o a escravidão. Castro Alves Na poesia de Castro Alves, a temática da escravidão é tratada pelo eu lírico como denúncia de uma injustiça social cuja solução pertence à esfera divina. Diferentemente dessa postura, há uma poesia em língua portuguesa que trata essa questão pelo viés da busca da liberdade pela consciência e atuação do negro capaz de reescrever sua história. Assinale a passagem que apresenta o negro como construtor ativo de sua própria liberdade. (A) Eu sou carvão! E tu acendes-me, patrão Para te servir eternamente como força motriz Mas eternamente não Patrão! (Craveirinha) (B) Das velas Que conduziam pelas estrelas negras O pálido escaravelho Dos mares Cada degredado era um rei Magro insone incolor Como barro (Oswald de Andrade) (C) Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém. Todos tiveram pai, todos tiveram mãe. Mas eu, que nunca principio nem acabo, Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo (José Régio) (D) Cantando os homens Perdidos em aventuras da vida Espalhados por todo o mundo! Em Lisboa? Na América? No Rio? (Francisco José Tenreiro) (E) Por que chora o homem? Que choro compensa o mal de ser homem? (Carlos Drummond de Andrade)
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Olá.
Conforme a leitura, compreende-se que:
A alternativa A é a correta e que corresponde com a ideia de que o negro é construtor de sua própria liberdade, principalmente quando no trecho, fala em "para te servir eternamente como força motriz, mas eternamente não, patrão"!
Ou seja, que aquela pessoa ia da sempre o seu máximo, lhe servir da melhor forma, mas que aquilo não acabava ali, isto é, a sua vida não seria servir eternamente o patrão, mas ter um futuro e uma liberdade.
Desta forma, depois que lemos esse trecho, ficou clara que o negro tem sim um papel construtor e quer a sua liberdade.
Espero ter ajudado!
Conforme a leitura, compreende-se que:
A alternativa A é a correta e que corresponde com a ideia de que o negro é construtor de sua própria liberdade, principalmente quando no trecho, fala em "para te servir eternamente como força motriz, mas eternamente não, patrão"!
Ou seja, que aquela pessoa ia da sempre o seu máximo, lhe servir da melhor forma, mas que aquilo não acabava ali, isto é, a sua vida não seria servir eternamente o patrão, mas ter um futuro e uma liberdade.
Desta forma, depois que lemos esse trecho, ficou clara que o negro tem sim um papel construtor e quer a sua liberdade.
Espero ter ajudado!
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