História, perguntado por ghostl12, 8 meses atrás

(sei que é muita coisa por isso coloquei muitos pontos)

1) Marcada por desigualdades profundas, a sociedade francesa dividia-se em três estados. Quais?

2) A França atravessava uma grave crise econômica ás vésperas da Revolução. Como se explica a crise financeira enfrentada pelo governo francês, desde o final do reinado de Luís XIV?

3) para sanar a crise financeira o rei convocou os Estados Gerais, ou seja representantes dos três estados, para colocar em votação o aumento dos impostos ou cobrar impostos do clero e da nobreza. Qual foi o sistema de votação que foi proposto pelo Terceiro Estado?

4) Como o sistema de votação do Terceiro Estado não foi aceito, eles se autoproclamaram em Assembleia Nacional Constituinte e se transferiram para um salão de jogos do palácio. No dia 9 de julho se proclamaram em Assembleia Nacional Constituinte e fizeram uma nova constituição para a França limitando o poder absoluto do rei. O povo apoiou os seus representantes e a revolta ganhou ás ruas. Uma multidão tomou a Bastilha no dia 14 de julho de 1789.Qual foi a importância da tomada da Bastilha?


5) Medidas tomadas pela Assembleia Nacional Constituinte em agosto de 1789:
( ) aboliu os direitos senhoriais sobre os camponeses.
( ) manteve os privilégios tributários do clero e da nobreza.
( ) Todos os membros da sociedade deveriam pagar impostos.
( ) A assembleia não confiscou as terras da Igreja.

6) Com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão proclamada pela Assembleia Constituinte (26 de agosto de 1789), os súditos tornaram-se cidadãos. Escreva três direitos assegurados por esta declaração .


7) Os déspotas esclarecidos ficaram caracterizados pela tentativa de harmonizar os ideais do Iluminismo com a tradição do absolutismo monárquico. No caso de Portugal, o primeiro –ministro Marquês de Pombal(Sebastião José de Carvalho e Melo) promoveu algumas reformas para modernizar Portugal.
a) Escreva um medida tomada pelo Marquês de Pombal para modernizar o país.
b) Pombal no Brasil era visto como alguém, que estimulou a opressão colonial. Informe uma medida instituída por ele, que torne a afirmativa verdadeira.

Soluções para a tarefa

Respondido por harielgustavopainwq
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Resposta:

Crise pré-Revolução Francesa

Nos anos de 1780, a França vivenciava uma série de conturbações marcadas por grandes revoltas nos campos e nas cidades. Enquanto os trabalhadores assalariados e os camponeses promoviam diversos levantes por todo o país, a burguesia via-se ameaçada pela invasão de produtos estrangeiros com qualidade e preço mais competitivos que os franceses. Dessa forma, a burguesia precisava de incentivos que recuperassem sua força econômica e as camadas populares desesperavam-se com a alta dos alimentos.

Em meio às inundações, desemprego, secas e falências, alguns membros do próprio governo francês tentaram alertar sobre a necessidade de uma ampla reforma fiscal. Em linhas gerais, esses reformistas defendiam a necessidade do clero e da nobreza passarem a contribuir com o pagamento de impostos válidos a toda a população. No entanto, a tentativa de nivelamento fiscal foi completamente barrada pelos representantes da aristocracia francesa.

O rei pretendia realizar uma reforma fiscal sem abalar os interesses do clero e da nobreza. Com isso, o peso financeiro da reforma recairia todo sobre as costas dos trabalhadores e da burguesia. No entanto, essa transformação do sistema fiscal deveria ser aprovada por um Parlamento que tinha o poder de vetar, julgar ou reconhecer alguns pedidos feitos pela autoridade real. Nesse momento, rei e Parlamento enfrentaram uma crise política que só poderia ser contornada com a conclamação dos Estados Gerais.

Convocação da Assembleia dos Estados Gerais

Sem alternativa, Luis XVI, então rei da França, incumbiu o recém-empossado ministro Jacques Necker para realizar a convocação dos Estados Gerais. Essa instituição, que não era convocada desde 1614, era um tipo de assembleia formada por um processo eleitoral dividido em duas fases. Na primeira fase, toda a população votava em uma série de representantes políticos que, posteriormente, escolheriam os participantes definitivos da assembleia dos Estados Gerais.

Com o fim das eleições, a Assembleia ficou organizada da seguinte forma: o Primeiro Estado com 291 representantes, o Segundo com 270 e o Terceiro com expressivos 578 deputados. Mediante essa situação, a possibilidade de transformação política tornava-se cada vez mais palpável. Não por acaso, os numerosos representantes do Terceiro Estado exigiram que o processo de votação das leis fosse feito “por cabeça” e não “por Estado”, conforme estabelecido pelas antigas normas.

Na perspectiva dos integrantes do Terceiro Estado, somente a votação individual poderia materializar as urgentes mudanças necessárias. Partindo do pressuposto de que clero e nobreza tinham muitos interesses em comum, seria praticamente impossível vencê-los em um sistema de votação por Estado. Mediante o apoio de alguns dissidentes dos outros Estados, essa exigência foi atendida e, a partir de então, dava-se início aos trabalhos dos Estados Gerais.

Percebendo o conflito de interesses que se consolidaria com o Terceiro Estado, o rei Luis XVI tentou dissolver a assembleia convocada ao impedir a reunião dos deputados na sala onde aconteciam as sessões. Inconformados mediante a intransigência real, os membros do Terceiro Estado reuniram-dr separadamente, em junho de 1789, no “Salão da Péla”. Nessa reunião improvisada realizaram um juramento onde se comprometiam a ficar juntos até que fosse elaborada uma nova Constituição para a França.

Com isso, a reunião dos Estados Gerais transformou-se em uma Assembleia Nacional Constituinte. Pressionado com tal ato de hostilidade ao interesse monárquico, o rei Luis XVI reconheceu as novas atribuições assumidas pelos Estados Gerais. Contudo, resolveu pressionar seus integrantes com a demissão de Necker e a convocação do conservador barão de Bretevil para o ministério das finanças.

Queda da Bastilha

A postura inflexível de Luis XVI acirrou ainda mais os ânimos dos deputados e do restante da população francesa. Em resposta, vários dos habitantes da cidade de Paris, que consideravam Necker um patriota, decidiram tomar as ruas da capital francesa em sinal de desaprovação às atitudes de Luis XVI. O auge dessas agitações aconteceu em 14 de julho de 1789, quando a população tomou a fortaleza da Bastilha com o objetivo de buscar armas e a consequente libertação dos inimigos da monarquia

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