Ed. Técnica, perguntado por pollyannabarbosa1007, 7 meses atrás

Segundo os especialistas, qual o quantitativo de pessoas que são diariamente influenciadas a tomar decisões que não querem? *
1 bilhão
2 bilhões
3 bilhões
4 bilhões

Soluções para a tarefa

Respondido por vickyyeshua012
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Resposta

A ciência por trás da tomada de decisão:

O que fazer? O que escolher? Para onde ir? Como responder? Decidir nem sempre é tarefa fácil. No caminho entre a organização do pensamento e a tomada de decisão, o cérebro percorre muitas veredas. Inicia a caminhada considerando todas as alternativas, depois analisa a quantidade de informações, avalia custos e benefícios, faz um balanço das possibilidades e seus resultados e, por fim, elabora a decisão.

O que pesa na decisão

O processo cognitivo obedece a um circuito cerebral muito similar entre as pessoas. Mesmo assim, a genética, as conexões cerebrais, a personalidade, o humor, as interferências externas fazem diferença. “Resolver uma questão rapidamente ou gastar mais tempo em ponderações nem sempre revela uma decisão melhor ou pior. Tudo depende do nível de ansiedade”,

Caminhos possíveis

A tomada de decisão pode ser mesmo um ato de profundo sofrimento. Para se proteger, o cérebro nem sempre opta pela criatividade quando busca soluções: prefere fazer as conexões que já conhece a ter de enfrentar surpresa com os resultados. E mesmo quando optamos por caminhos novos, temos uma expectativa construída a partir daquilo que conhecemos. “Isso serve tanto para fantasia, memória, imaginação e até para o processo de decisão”,

A emoção prevalece

Não existe, portanto, decisão desligada da emoção. A avaliação do benefício da decisão está sempre associada ao prazer, enquanto a avaliação do risco se aproxima do sentimento do medo e do desprazer. Imaginar a possibilidade de sucesso dispara um sentimento de prazer, da mesma forma que pensar em um possível fracasso nos aproxima do desprazer, da perda. “A emoção é a ferramenta que a natureza desenvolveu para que o cérebro possa avaliar se a decisão é correta (prazer), ou errada (desprazer, dor)”,

A tomada de decisão tem tudo a ver com a avaliação do benefício esperado depois da ação. Se o benefício supera o risco, a ação está garantida.

Explicação:

Cérebro conservador

O cérebro humano tem quase 90 bilhões de neurônios e cada um faz mais de 10 mil sinapses (conexões entre si) com infinitas possibilidades. A capacidade de memorização, de captação de experiências e de encontro de decisões é infindável. Mas o ser humano em geral prefere não ousar. Escolhe os caminhos que conhece, aposta nos resultados que deram certo em outras situações e elimina as conexões que possam chegar perto do erro ou que se aproximem do desconhecido. E isso não é ruim. O cérebro funciona dessa maneira porque, como o restante de nosso organismo, é resultado de um processo evolutivo por que a espécie humana passou.  Então, o desafio está em como lidar com um cérebro conservador nas situações que exigem criatividade.

Sofrimento

Escolha, portanto, é eliminação. E a antecipação da perda, muitas vezes, nos leva a fugir da decisão. Quando a dúvida envolve mais de duas alternativas, então, o sofrimento pode ser atroz; e quando a situação é nova e os atalhos ainda são desconhecidos, o processo decisório é ainda mais árduo. Mas se levarmos em conta que nunca se ganha tudo e que escolha envolve ganhos e perdas, pode ficar mais fácil criar cenários em que as possibilidades sejam analisadas de todas as formas.

Nosso cérebro pode ser comparado ao formato de uma orquestra – um semicírculo onde estão todos os músicos com seus instrumentos. O lobo frontal é o maestro. É justamente na região da testa que estão as funções motoras, cognitivas, a memória operacional, a atenção, os traços e as características relacionadas à capacidade de tomar decisões, planejar os atos, a inibição.  “Diante das opções, o cérebro vai reduzindo uma a uma até bater o martelo naquela que pode oferecer maior retorno.”

espero ter ajudado

bons estudos!!!

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