História, perguntado por sabrinalacerda74, 6 meses atrás

Segundo o texto 02, a luta armada era uma alternativa realmente possível? Por quê?

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Respondido por jeff6270
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Resposta:

A ditadura civil-militar que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985 teve como uma das formas de oposição a luta armada contra o regime. Os grupos intensificaram os debates e sua formação principalmente a partir de 1967, com a escalada de movimentações nas zonas urbanas e a intensificação da repressão.

Entretanto, antes disso, em 1964, Leonel Brizola já havia indicado o interesse em resistir com grupos armados ao golpe que depôs João Goulart. Foi criado o Movimento Nacionalista Revolucionário e iniciaram-se contatos com guerrilheiros cubanos. A partir do movimento, formou-se uma guerrilha para atuar na Serra do Caparaó em Minas Gerais, entre 1966 e 1967. O objetivo era estreitar os laços com os camponeses, nos moldes do que havia sido feito na Sierra Maestra, Cuba. Não obteve sucesso a ação na Serra do Caparaó, sendo que os cerca de 20 guerrilheiros renderam-se sem que nenhum tiro houvesse sido disparado.

Respondido por laisn8015
6

Resposta:

Sob o pretexto de combater um comunismo que nunca teve possibilidade de ser implementado efetivamente no país, parte significativa do empresariado e da Igreja Católica se uniu em apoio ao golpe de Estado promovido pelos militares, que derrubou o presidente eleito João Goulart (1961-1964). À interrupção do governo reformista, seguiu-se uma ditadura que durou 21 anos (1964-1985).

Nesta época, o Partido Comunista Brasileiro (1922), embora possuísse a primazia dentro do campo da esquerda, não estava sozinho neste espectro ideológico. Ainda no período do governo Goulart, outras organizações haviam recém-surgido, como a Política Operária (1961), a Ação Popular (1962) e o PCdoB, Partido Comunista do Brasil (1962).

No entanto, após o golpe de 1964, sobretudo na segunda metade dos anos 1960, ganharam espaço outros grupos mais radicais, que não viam outra opção eficaz de combate à ditadura que não fosse a luta armada. Alguns setores da esquerda que se alinharam ao radicalismo, embora fossem minoria, julgavam que o PCB fora demasiadamente conciliador, reformista e incapaz de impedir a queda de Jango. Com o avançar da ditadura, os demais agrupamentos citados também foram considerados incapazes.

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