ENEM, perguntado por roselicalves77, 7 meses atrás

Segundo o educador português José Pacheco, a educação no Brasil vive “uma crise épica”, com “um índice miserável de proficiência” em leitura e matemática. Ao associar-se a fala do estudioso à história da educação brasileira, será possível constatar que, infelizmente, por muito tempo, a escola era para poucos. Posteriormente, o art. 205 da Constituição de 1988 garantiu, ao menos legalmente, iguais condições de acesso e permanência de todos na escola. A professora Ana, da escola de Ensino Fundamental Mundo Encantado, programou uma viagem para que as crianças atrelassem seus conhecimentos teóricos aos práticos, vivenciando para além do universo escolar os conteúdos curriculares estudados ao longo do ano letivo, agregando novos saberes.​​​​​​​ Descrição da imagem não disponível ​​​​​​​ Na sala, há 25 alunos, sendo que um deles participa das aulas, com pertinência, somente oralmente. Como nunca apresentou nada por escrito, esse aluno também ficou de fora do passeio, sob a justificativa de que não dominava os conteúdos. Assim, a partir dos ensinamentos do educador Darcy Ribeiro, do art. 205 da Constituição e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/1996), reflita sobre o procedimento da professora e aponte uma solução para o problema apresentado.

Soluções para a tarefa

Respondido por jorauber08
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Resposta:

Padrão de resposta esperado

Explicação:

Considerando que a educação é um direito de todos, a postura da professora é inadequada, pois estabelece critérios que privilegiam uns em detrimento de outros, bem como, ainda, não percebe que a escola é marcada por sujeitos diversos e, como tal, deve atender a todos e a cada um, de modo a garantir, dentre outras coisas, o direito subjetivo. Assim, quando a professora estipulou critérios baseados em aproveitamento, comportamento e poder aquisitivo, desconsiderou os diferentes sujeitos que atuam no universo escolar. Desconsiderou também que, se a viagem era uma ampliação das situações curriculares vivenciadas ao longo do ano letivo, negá-la, sob qualquer alegação, seria negar a seus alunos novas oportunidades formativas.

O ideal seria que a docente, ao planejar a atividade, levasse em conta a heterogeneidade de seus alunos. Ademais, conforme os critérios da professora, a atividade passa a se configurar como prêmio e não como oportunidade de novas vivências, que, por conseguinte, constitui-se em ampliação e corporificação dos conteúdos curriculares estudados.

Respondido por gringopv
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Resposta:

Considerando que a educação é um direito de todos, apesar da atitude da docente em querer estimular que todos sejam mais participativos e como consequência iriam viajar, a postura da professora é imprópria, pois estabelece critérios que privilegiam uns em detrimento de outros, bem como, ainda, como tal, deve atender a todos e a cada um, pensando pelo modo pratico que os alunos não realizaram, pode ter sido pelo motivo de não despertar nos alunos o interesse por sua disciplina, e a viagem serviria como um gatilho e possivelmente se tornariam mais interessados pelo ensino da arte.

A professora estipulou critérios baseados em modelos totalmente fora de contexto da unidade escolar que veem todos os alunos do mesmo modo, o questionamento que deveria ser feito é porque os alunos estão com baixo aproveitamento ou se comportam mal. O poder aquisitivo nunca deveria fazer parte de qualquer discussão em sala de aula, desconsiderou os diferentes sujeitos que atuam no universo escolar.

Se a viagem era uma oportunidade de vivenciar e expandir os conhecimentos dos alunos, negá-la, sob qualquer argumentação, seria impedir novas oportunidades formativas aos seus alunos, que é dever da escola o ensino com equidade.

O ideal seria que a docente junto com a equipe diretiva e pedagógica da escola, ao planejar tal atividade, levasse em conta as mais variadas situações que seus alunos tem e vivenciam no seu cotidiano.

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