Segundo Mendes (2011, p. 21), a grande propriedade e a produção em larga escala não impediram, antes estimularam, o surgimento e garantiram a existência de propriedades de diferentes tamanhos, bem como de uma produção diversificada.
MENDES, C. M. M. A produção do açúcar e a colonização do Nordeste. In: MENEZES, S. L.; PEREIRA, L. A.; MENDES, C. M. M. Expansão e Consolidação da Colonização Portuguesa na América. Maringá: Eduem, 2011. p. 13-30.
Tomando por referência a interpretação deste excerto bibliográfico e as discussões voltadas ao desenvolvimento das atividades econômicas da América Lusitana, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Alternativa 1:
No Brasil houve a predominância de uma agricultura familiar de pequeno e médio porte.
Alternativa 2:
Os latifúndios predominavam, mas não impediram que existissem médias e pequenas propriedades rurais.
Alternativa 3:
As grandes propriedades rurais inibiram a existência de pequenas e médias propriedades no Brasil colonial.
Alternativa 4:
A economia estava concentrada exclusivamente na produção em larga escala realizada em grandes latifúndios.
Alternativa 5:
Havia uma produção agrícola restrita para o mercado em larga escala, o que resultu na formação de grandes latifúndios.
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Resposta:
Alternativa 2.
Explicação:
Página 190.
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É correta a alternativa 2.
Na história do Brasil, o modelo agrário exportador definiu, por séculos, a nossa economia (em algumas regiões do país, como o Centro-Oeste, até hoje o faz), de modo que a existência de grandes propriedades era (e é) um fato comum em nossa história.
Tais propriedades, contudo, voltavam-se sobretudo para o mercado externo, de modo que o mercado interno (a alimentação cotidiana das pessoas) era abastecido por pequenas e por médias propriedades.
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