segundo frei joão da Cruz com o que deveria ser gastos os recursos da irmandade?
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Resposta:
As relações vivenciadas pelos agentes eclesiásticos e as irmandades religiosas de escravos e libertos no período colonial mineiro foram marcadas por uma gama complexa de práticas diversas que oscilavam entre negociação e ameaças, ou o acordo e a desobediência se tomarmos as festas devocionais que os irmãos negros organizavam para homenagear suas devoções católicas anualmente, como referência para analisarmos uma daquelas relações.
As irmandades religiosas eram regidas por um estatuto interno (Compromisso), o qual era aprovado pela igreja e pelo Estado para que elas pudessem funcionar legalmente, composto por uma série de artigos que definiam suas obrigações, o perfil de seus associados e os direitos e deveres destes. Para tanto, elas dependiam de uma receita mínima de forma que pudessem cobrir as despesas com a manutenção de um capelão, da própria capela, da assistência funerária e da organização das festas devocionais, além de outras funções.
Quando os visitadores eclesiásticos entendiam que as associações religiosas estavam enfatizando as festas e cuidando mal das outras atividades, para as quais fizeram um "compromisso" com seus associados e com a própria Igreja, eles chamavam a atenção de suas mesas diretoras e as orientavam no sentido de distribuírem melhor os seus gastos.
Explicação: