Pedagogia, perguntado por guedesbrunasilva, 7 meses atrás

Segundo Emília Ferreiro, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, na escola ou fora dela. No processo de aprendizagem a criança passa por etapas com avanços e recuos, até dominar o código linguístico. O tempo para o aluno transpor cada uma das etapas é bem variado. Duas conseqüências importantes a ser respeitada em sala de aula é respeitar a evolução de cada criança e compreender que o desempenho mais vagaroso não significa que a mesma seja menos inteligente. A aprendizagem não é provocada pela escola, mas pela própria mente das crianças, elas chegam a seu primeiro dia de aula com conhecimento.


O processo inicial é considerado em função da relação entre método utilizado e o estado de maturidade ou de prontidão da criança. As dificuldades que a criança enfrenta, são dificuldades conceituadas a respeito da construção do sistema e pode-se dizer que as crianças reinventam esse sistema. Não é reinventar as letras ou números, mas compreende-se o processo de construção e suas regras de produção.


De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até sua alfabetização. São elas: pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; silábica: interpreta de sua maneira, atribuindo valor a cada sílaba; silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de cada silaba; alfabética: domina o valor das letras e sílabas.


FERREIRO, Emilia. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996.


Agora, observe a imagem a seguir.


Observamos nas diferentes imagens sondagens realizadas com a mesma criança em um determinado intervalo de tempo.


Sobre a análise da produção escrita da imagem apresentada, identificamos os seguintes estágios, respectivamente


A) a distinção entre o modo de representação icônico e o não-icônico (escritas intrafigurais, com a utilização de desenhos para a representação do que quer se dizer e/ou escritas de objetos diferentes empregando sempre as mesmas letras); A fonetização da escrita em si.

B) utilização de meios mais elaborados de escrever (escritas interfigurais, com a preocupação de demonstrar a diferenciação das escritas produzidas, como a utilização de letras diferentes para a escrita de objetos diferentes, explorando eixos quantitativos e qualitativos); A distinção entre o modo de representação icônico e o não-icônico (escritas intrafigurais, com a utilização de desenhos para a representação do que quer se dizer e/ou escritas de objetos diferentes empregando sempre as mesmas letras).

C) a fonetização da escrita em si; A distinção entre o modo de representação icônico e o não-icônico (escritas intrafigurais, com a utilização de desenhos para a representação do que quer se dizer e/ou escritas de objetos diferentes empregando sempre as mesmas letras).

D) a distinção entre o modo de representação icônico e o não-icônico (escritas intrafigurais, com a utilização de desenhos para a representação do que quer se dizer e/ou escritas de objetos diferentes empregando sempre as mesmas letras); Utilização de meios mais elaborados de escrever (escritas interfigurais, com a preocupação de demonstrar a diferenciação das escritas produzidas, como a utilização de letras diferentes para a escrita de objetos diferentes, explorando eixos quantitativos e qualitativos). (CORRETA)

E) a fonetização da escrita em si; Utilização de meios mais elaborados de escrever (escritas interfigurais, com a preocupação de demonstrar a diferenciação das escritas produzidas, como a utilização de letras diferentes para a escrita de objetos diferentes, explorando eixos quantitativos e qualitativos).

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Respondido por ronisemaria
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Resposta:

D) a distinção entre o modo de representação icônico e o não-icônico (escritas intrafigurais, com a utilização de desenhos para a representação do que quer se dizer e/ou escritas de objetos diferentes empregando sempre as mesmas letras); Utilização de meios mais elaborados de escrever (escritas interfigurais, com a preocupação de demonstrar a diferenciação das escritas produzidas, como a utilização de letras diferentes para a escrita de objetos diferentes, explorando eixos quantitativos e qualitativos). (CORRETA)

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