Segundo definição da Organização Mundial da Saúde, a violência é o uso intencional da força física ou poder, de forma real ou sob a forma de ameaça, contra uma pessoa, um grupo ou comunidade, que resulta ou tem grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, baixo desenvolvimento ou privação (KRUG et al., 2002). No conjunto dos efeitos diretos da violência, o número de homicídios é considerado indicador universal e utilizado como parâmetro de mensuração e de comparação entre regiões ou países, sendo atualmente o principal responsável pelos elevados índices de mortalidade relacionados à violência na população mundial (UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME [UNODC], 2011). Segundo estudo de prospecção da Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificação da causa de mortalidade em 2002, foram computados, no conjunto de países participantes, em torno de 520.000 homicídios, uma taxa de 8,8/100 mil habitantes (KRUG et al., 2002). Assim como ocorre com outros agravos, as taxas de homicídios não se distribuem de forma homogênea. O levantamento da OMS revelou que as taxas de homicídio são significativamente superiores na América Latina (19,9/100 mil hab.) e Caribe (16,3/100 mil hab.), se comparadas aos outros continentes, África (10,1/100 mil hab.), América da Norte (5,6/100 mil hab.), Ásia (2,1/100 mil hab.) e Europa (1,2/100 mil hab.). O estudo revela ainda que, ao se analisarem as taxas de homicídio para o recorte da população juvenil nos 83 países pesquisados, os números são muito superiores às médias gerais, sendo possível identificar 5 países latino-americanos nas 5 primeiras posições: El Salvador (92,3/100 mil hab.), Colômbia (73,4/100 mil hab.), Venezuela (64,2/100 mil hab.), Guatemala (55,4/100 mil hab.) e Brasil (51,6/100 mil hab.). Em recente estudo multicêntrico sobre mortalidade por homicídios em 4 países da América Latina, Souza et al. (2012) identificaram a maior incidência de jovens do sexo masculino, seja como autores seja como vítimas da violência, e o uso predominante das armas de fogo para perpetrar os homicídios Gonçalves; Hérica Cristina Batista; Queiroz; Marcello Roriz de; DELGADO, Pedro Gabriel Godinho. Violência urbana e saúde mental: desafios de uma nova agenda? Fractal - Revista de Psicologia. vol. 29 nº.1 Rio de Janeiro Jan./Apr. 2017. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. O termo violência não diz respeito apenas a atos de agressão física praticados contra um indivíduo ou grupo, visto que apenas ameaçar alguém já pode ser considerado um tipo de violência. II. A América Latina e o Caribe foram identificados pela OMS como as regiões do globo com as maiores taxas de homicídio, dado que é utilizado como indicador universal para mensurar a violência em países/regiões. III. El Salvador, Colômbia e Venezuela, respectivamente, são os países da América Latina que apresentaram os maiores índices de homicídios de jovens no período estudado. É correto o que se afirma em
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80
Resposta: A resposta correta e 1 2 e 3
Explicação: Encontra se no próprio texto
GeraldoFolgado:
concordo!,
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1
A violência, infelizmente, ainda é algo muito presente no dia a dia das pessoas, principalmente nos países da américa latina, por conta disso as assertivas corretas são I, II e III.
Assim, devemos afirmar que a violência não se qualifica apenas no ato físico de bater alguém, só pelo simples fato de ameaçar ou fazer uma tortura psicológica já é considerada violência.
Então, é necessário fazermos de tudo para combater essa prática pois ela só nós traz frutos ruins, então, devemos resolver as coisas com respeito e educação.
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