“Segundo Canguilhem (1966), o estado patológico não é a ausência de uma norma, pois não existe vida sem normas de vida, e o estado patológico também é uma forma de se viver. O que é patológico então é uma ‘norma que não tolera nenhum desvio das condições na qual é válida, pois é incapaz de se tornar outra norma’”.
(SILVA, Thiago Loreto Garcia da et al. O normal e o patológico: contribuições para a discussão sobre o estudo da psicopatologia. Aletheia, Canoas, n. 32, p. 195-197, ago. 2010.)
Analise as afirmativas sobre os conceitos de normalidade e patológico, assinalando a resposta correta:
A)
Em Durkheim, a doença e o patológico estão como algo que faz parte da normalidade e que tem na leitura social o sofrimento.
B)
É impossível, quando falamos de normalidade, uma explicação que seja exaustiva. Contudo, no caso do patológico, os elementos descritivos em torno do assunto são mais do que suficientes e inalterados.
C)
Foucault apresenta uma visão em relação aos sujeitos dos "que são o que são" e daqueles que "deveriam ser", em uma busca por uma norma genérica para o que é normal e o que não é.
D)
Quando tratamos do que é patológico ou normal só podemos envolver em torno dessa reflexão o psíquico.
E)
O conceito de normalidade é vivo e elástico, variando conforme o contexto, tanto quando consideramos história, cultura ou mesmo aspectos e valores pessoais.
Soluções para a tarefa
Resposta: e
E) O conceito de normalidade é vivo e elástico, variando conforme o contexto, tanto quando consideramos história, cultura ou mesmo aspectos e valores pessoais.
Explicação:
A normalidade é o que é vivo, elástico e que se mantém dentro de parâmetros de normalidade, isso em qualquer contexto, seja histórico, cultura ou biológico, mas é muito mais difícil determinar parâmetros de normalidade para a subjetividade da história e da cultura (alternativa E).
A psicopatologia e a sociedade
Distorções na sociedade são capazes de aumentar a incidência de psicopatologias nas populações, por exemplo, o aumento da pobreza, a diminuição do poder de compra e a inflação tendem a elevarem casos de ansiedade e depressão.
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