Segundo Antonio Barros de Castro, o café foi, entre nós, uma "cultura itinerante", "uma atividade em movimento", compreendendo, simultaneamente, "uma faixa pioneira, onde o café estaria penetrando; uma zona onde estaria consolidado e plenamente produtivo e uma região decadente, onde a cultura se encontra em regressão." (7 Ensaios sobre a economia brasileira). Aplicando a classificação contida no texto acima à cafeicultura brasileira na primeira década do século XX, é possível associar:(A) a faixa pioneira à fértil região do Oeste paulista; a região madura ao vale do Paraíba de São Paulo e o setor decadente aos velhos cafezais do Vale do Paraíba fluminense; (B) a faixa pioneira à região de Vassouras e Valença; a área consolidada à região de Campinas e a retaguarda ao oeste do Paraná; (C) a frente pioneira de terras férteis e produtivas ao vale do Paraíba paulista; a região madura e plenamente produtiva ao vale do Paraíba fluminense e a área de retaguarda aos velhos cafezais da Bahia; (D) a região pioneira a Cantagalo; a zona consolidada aos municípios da baixada fluminense e a área decadente a Angra dos Reis e Parati; (E) a região do Vale do médio Paraíba à produção paulista; a frente de expansão à baixada do Rio Jequitinhonha e a área decadente ao oeste paulista.
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É correta a alternativa A, tendo sido nesta região que se introduziram novas formas de cultivo de café, que se afastavam do modelo da escravização/colonato, que marcaram o cultivo do produto no Século XIX, e se aproximavam de um modelo "agro-exportador".
Embora o Brasil fosse um país ainda relativamente pouco industrializado e com uma infraestrutura ruim, a região onde o café era largamente produzido contava com diversas linhas férreas, de modo que nos tornamos os maiores exportadores mundiais do produto.
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