Segundo André Bazin, "Não é à toa que nossos antepassados acreditavam que possuir a fotografia do morto era mantê-lo, de alguma forma, vivo entre nós!". Com isso, segundo Bazin, satisfazíamos "uma necessidade fundamental da psicologia humana". Que necessidade é esta?
Soluções para a tarefa
As pessoas não querem ser esquecidas, e não querem esquecer seus entes queridos. Para que entendamos a colocação de André Bazin em relação à morte, que está se referindo à necessidade de uma defesa contra o tempo, devemos comparar com os antepassados egípcios.
Entendendo a teoria, de acordo com Bazin
Bazin dizia que os egípcios eram orientados "contra a morte", que subordinavam a sobrevivência à perenidade material do corpo. Com isso, eles satisfaziam uma necessidade fundamental da psicologia humana: a defesa contra o tempo.
A morte não é senão a vitória do tempo. Fixar artificialmente as aparências carnais do ser é salva-lo da correnteza da duração: "aprumá-lo para a vida.”
De acordo com Bazin, com o desenvolvimento paralelo da arte e da civilização, devido a decadência de costumes antigos, parou-se de dar tamanha relevância ao embalsamamento ou mumificação de seres humanos. Mas isso de modo algum significaria que a humanidade teria deixado de estar atormentada pela necessidade de fazer frente ao tempo.
Nos tempos pós-mumificação
Ao invés de solicitar uma mumificação, após este período, as pessoas começaram a solicitar que algum pintor fixasse a aparência delas em um quadro, imortalizando-as a partir de suas imagens. E assim é feito também com a fotografia nos tempos atuais.
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