Seguem dois fragmentos: o primeiro foi extraído da aula-texto 01 e o segundo da aula-texto 05:
“...(O Realismo) procurou captar e retratar o mais fielmente possível os dados concretos, palpáveis e visíveis da realidade de sua época. Esta atitude se tornou um programa estético fundamentado nos conhecimentos científicos e filosóficos do século XIX, período em que se presenciou um extraordinário avanço das ciências físicas e biológicas e do nascimento da sociologia.”
“O Simbolismo surge de uma crise que se instaura no fim do século XIX. Essa crise resulta dos males resultantes da revolução Industrial e da descrença nos métodos de abordagem do real através da razão e dos pressupostos científicos e positivistas. Desse modo, o filósofo alemão Schopenhauer acaba desmistificando o esforço pela conquista material e a ideia de competição. Em consequência, ao desestimular a busca, a conquista, põe em xeque o princípio do progresso, essencial à ideologia positivista e base da Revolução Industrial.
Esta crise é, portanto, marcada por profundo pessimismo, devido à crença generalizada de que a essência de tudo reside num mais além, inacessível aos homens.”
Relacione os excertos aos conhecimentos construídos até o momento e assinale V, para verdadeiro, e F, para falso:
I. Enquanto o Realismo busca romper com o Romantismo, voltando-se para a ciência, as relações sociais, o contexto histórico, o Simbolismo questiona a abordagem do real pelos cientistas e artistas.
II. O Realismo e o Simbolismo respondem ao mesmo impulso de desejo do conhecimento do inconsciente, das emoções e da subjetividade.
III. O Simbolismo apresenta uma leitura pessimista do “progresso”, à época, visto como algo positivo e necessário para o desenvolvimento da sociedade.
Escolha uma:
a. F, V, V
b. V, V, V
c. V, F, F
d. V, F, V
Questão 2
Ainda não respondida
Vale 1,0 ponto(s).
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Texto da questão
A leitura atenta do poema abaixo, “Tormento ideal”, de Antero de Quental, permite perceber traços marcantes da sua produção. Em conjunto, os versos evidenciam que:
Conheci a Beleza que não morre
E fiquei triste. Como quem da serra
Mais alta que haja, olhando aos pés a terra
E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,
Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre:
Assim eu vi o Mundo e o que ele encerra
Perder a cor, bem como a nuvem que erra
Ao pôr do Sol e sobre o mar discorre.
Pedindo à forma, em vão, a idéia pura,
Tropeço, em sombras, na matéria dura,
E encontro a imperfeição de quanto existe.
Recebi o batismo dos poetas,
E, assentado entre as formas incompletas,
Para sempre fiquei pálido e triste.
(In: Massaud, Moisés. A literatura portuguesa através dos textos. 25ª ed. São Paulo: Cultrix, 1999. p. 348)
Escolha uma:
a. A busca de um ideal clássico de beleza, que o eu-lírico sabe poder atingir.
b. A concretização da Beleza, que deixa de ser um ideal para ser algo tangível.
c. A serenidade com que o eu-lírico flagra a realidade e sua subjetividade.
d. O dilaceramento do eu-lírico entre o ideal e a realidade.
Soluções para a tarefa
Respondido por
14
Letra D: O dilaceramento do eu-lirico....
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