Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males, pois sendo Ele fonte suprema de Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.
A natureza do Bem (Agostinho de Hipona, sécs. IV-V EC)
Tudo o que está contido na definição de uma coisa não pertence a essa coisa essencialmente, mas acidentalmente por outra.
O ente e a essência (Tomás de Aquino, séc. XIII EC)
Compare os textos dos dois pensadores de acordo com o modo como cada um se filia à Filosofia Antiga.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Comparação entre essência e existência
Explicação:
No primeiro texto, fica claro o pensamento que Santo Agostinho atribuía a existência. Em sua perspectiva, Deus criou somente coisas boas, como o livre-arbítrio as coisas ruins, portanto o mal, não são de criação de uma natureza divina, e quem as realiza esta abandonando a própria natureza e cometendo pecados influenciados pela vontade e falta da Graça, atribuída por Deus, uma vez que tudo que existe foi por ele criado e ele só criou coisas boas. Em comparação com o segundo texto, de Santo Tomás, o mesmo possui um pensamento aristotélico em relação a essência e existência. Tomás de Aquino afirma que nada existe por si mesmo, e somente Deus representa essa coexistência entre essência e existência.