"Sapo não pula por boniteza, mas porém por percisão." Elementos textuais que antecedem a narrativa como, por exemplo, o provérbio citado, funcionam, em alguns autores, como pista para se entender o sentido das ações ficcionais. No excerto acima, as ideias de beleza e necessidade são contrapostas com vistas à produção de um sentido de ordem moral. Considerando-se a jornada heroica de Augusto Matraga, é correto afirmar que a narrativa a) contradiz o sentido moral do provérbio, uma vez que o protagonista não é fiel ao seu propósito de mudar os hábitos antigos. b) confirma o sentido moral do provérbio, uma vez que o protagonista realiza uma série de ações para corrigir seu caráter e reordenar eticamente sua vida. c) ratifica o sentido moral do provérbio, uma vez que o protagonista é seduzido pelos encantos da natureza e pelos prazeres da bebida e do fumo. d) refuta o sentido moral do provérbio, uma vez que o protagonista não consegue agir sem as motivações da beleza física e do afeto femininos.
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Considerando-se a jornada heroica de Augusto Matraga, é correto afirmar que a narrativa:
b) confirma o sentido moral do provérbio, uma vez que o protagonista realiza uma série de ações para corrigir seu caráter e reordenar eticamente sua vida.
O sentido do provérbio "Sapo não pula por boniteza, mas porém por precisão" está relacionado à tomada de decisões por necessidade, e não por vaidade ou outros motivos fúteis.
É essa característica que se nota na história de vida de Augusto Matraga, que muda completamente seu comportamento violento e vingativo a fim de alcançar a redenção e a salvação de sua alma.
Ele procura "corrigir seu caráter e reordenar eticamente sua vida" por meio de atos virtuosos.
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