Português, perguntado por LexySalvatore9409, 8 meses atrás

Em maio deste ano, uma festa do 3º ano do Ensino Médio de uma escola do Rio Grande do Sul propôs aos alunos que se preparavam para o vestibular uma atividade chamada "Se nada der certo". O objetivo era "trabalhar o cenário de não aprovação no vestibular", e como "lidar melhor com essa fase". Os alunos compareceram à festa "fantasiados" de faxineiros, garis, domésticas, agricultores, entre outras profissões consideradas de pessoas "fracassadas". O evento teve repercussão nacional e acirrou o debate sobre a meritocracia. Para Luis Felipe Miguel, professor de ciência política, "o tom de chacota da festa-recreio era óbvio", e teria sido mais interessante "discutir como se constrói a hierarquia que define algumas ocupações como subalternas e outras como superiores; discutir como alguns podem desprezar os saberes incorporados nas práticas dessas profissões (subalternas apenas porque contam com quem as faça por eles); discutir como o que realmente ‘deu certo’ para eles foi a loteria do nascimento, que, na nossa sociedade, determina a parte do leão das trajetórias individuais". As alternativas a seguir reproduzem trechos de uma entrevista do professor Sidney Chalhoub (Unicamp e Harvard) sobre o mito da meritocraciaAssinale aquela que dialoga diretamente com a notícia acima. a) É preciso promover a inclusão "e fazer com que o conhecimento que essas pessoas trarão à Universidade seja reconhecido e disseminado". b) Com a adesão da Unicamp ao sistema de cotas, um "novo contingente de alunos colocará em cheque vários hábitos da universidade". c) "As melhores universidades do mundo (que servem de referência) adotam a diversidade no ingresso dos estudantes há bastante tempo". d) "O ideal seria que todos aqueles que tivessem condições intelectuais e interesse em entrar na universidade obtivessem uma vaga".

#UNICAMP

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Respondido por jalves26
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A alternativa que dialoga diretamente com a notícia acima é:

a) É preciso promover a inclusão "e fazer com que o conhecimento que essas pessoas trarão à Universidade seja reconhecido e disseminado"

A notícia trata sobre a ridicularização dos trabalhadores sem formação universitária.

Ao serem questionados como "trabalhar o cenário de não aprovação no vestibular" e como "lidar melhor com essa fase", os alunos se fantasiaram de faxineiros, garis, domésticas, agricultores, entre outras profissões consideradas de pessoas "fracassadas".

Por isso, é necessário "discutir como alguns podem desprezar os saberes incorporados nas práticas dessas profissões". Assim, a ideia de "fazer com que o conhecimento que essas pessoas trarão à Universidade seja reconhecido e disseminado" se encaixa adequadamente nesse contexto.

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