Sabendo que a integral de de a é igual a , calcule o valor de n.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação passo-a-passo:
Primeiro, calculamos a integral diretamente. Pelo Teorema Fundamental do Cálculo,
Por outro lado, temos que
Logo,
(1)
Note agora que
(2)
e
(3)
Subtraindo (2) de (3), temos
Reescrevendo a equação (1), obtemos
Note que resolver a última equação é equivalente a determinar quando as curvas e coincidem. Obviamente, é solução dessa equação, uma vez que as duas funções se anulam neste ponto. Temos que ver agora que esta é a única solução.
Primeiramente, para todo , .
Note que, como g(x) é decrescente, temos que , de até . Isto é, não coincidem nesse intervalo. De fato, se , então
Note também que, para , g(x) é negativa e, portanto, não pode coincidir com f(x) que é sempre positiva. Restringimos a análise das possíveis soluções ao intervalo . Como já sabemos que é solução, vejamos que qualquer ponto de não é solução. Para provar isso, vamos supor que existe um tal ponto que é uma solução e chegaremos a um absurdo (esta é uma técnica bem comum de demonstrações). Dessa forma, a nossa suposição inicial será, necessariamente, falsa. Do ponto de vista da Lógica, há somente duas opções: ou a suposição inicial é falsa, ou é verdadeira; e, se fosse verdadeira, implicaria o absurdo!
Suponha então tal que
Temos que
e
Logo,
Temos então que g(x) decresce mais rápido que f(x). Portanto, a partir do ponto y onde as funções coincidem, o gráfico de g(x) ficará abaixo do gráfico de f(x). Logo, g(x) tocará o eixo x antes que f(x), ou seja, em um ponto , o que é um absurdo pois g(x) toca o eixo x em apenas um ponto e este ponto é exatamente . Negando nossa suposição inicial, não existe uma solução .
Concluímos que a única solução para a equação (1) é .