Rompimento da ordem internacional na segunda guerra mundial
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Os acordos de paz impostos pelos vencedores da Primeira Guerra eram espoliativos e humilhantes, já contendo em si os germes de um novo conflito.
O Tratado de Versalhes, por exemplo, considerou a Alemanha "culpada pela guerra" e exigiu dela pesadas indenizações.
No início da década de 30, quando uma gigantesca crise econômico-social alastrou-se pela Alemanha, grande parte dos alemães começou a repetir o que Hitler dizia: o Tratado de Versalhes é um dos maiores responsáveis pelos males que nos afligem. Dono do poder a partir de 1933, Hitler começou a militarizar a Alemanha, desafiando abertamente as imposições ditadas pela França e pela Inglaterra no Tratado de Versalhes.
A Itália de Mussolini também nutria fortes ressentimentos em relação à Inglaterra e à França pois, embora tivesse participado da guerra ao lado desses países, não obtivera as compensações territoriais que haviam lhe prometido.
Outra nação que não se conformava com a ordem internacional estabelecida pelos vencedores da Primeira Guerra era o Japão. O país se industrializava rapidamente e, assim como todas as grandes nações, ambicionava ampliar seus mercados e áreas de influência.
Durante a Segunda Guerra Mundial nem todos os Aliados concordavam em bombardear o Japão com a bomba atômica, como mostram os depoimentos abaixo transcritos:
"William D. Leahy, um dos principais assessores do então presidente dos Estados Unidos Harry Truman, afirmou pouco tempo depois da tragédia que se abateu sobre o Japão: 'os norte-americanos adotaram um padrão ético comparável aos dos bárbaros durante a Alta Idade Média'. Winston Churchill, primeiro-ministro inglês e um dos principais líderes da luta contra o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, também expressou sua opinião sobre o assunto: 'Seria um erro crer que o destino do Japão foi selado pela bomba atômica. Sua derrota era certa antes de cair a primeira bomba, pois não conseguiria enfrentar um poderio naval irresistível. De fato, nossa forças navais já tinham tomado bases marítimas japonesas das quais seria lançado um ataque final, forçando seu exército a capitular sem um ato de agressão. A navegação japonesa havia sido destruída'. Estas palavras parecem confirmar um a observação feita em 1984 pelo historiador britânico Tariq Ali, na qual sugere que a utilização da bomba atômica contra o Japão pelos norte-americanos foi, na verdade, um aviso para o líder da União Soviética, Joseph Stálin, do poderio nuclear dos Estados Unidos".
Apesar das duas guerras mundiais terem se desenvolvido, praticamente, em território europeu, elas acabaram envolvendo países dos quatro cantos do planeta. Daí, serem denominadas guerras mundiais. Pela sua amplitude e capacidade de destruição, elas acabaram criando um necessidade para a humanidade: encontrar um forma para a convivência pacífica entre todos os povos do mundo. Apesar das duas guerras mundiais terem se desenvolvido, praticamente, em território europeu, elas acabaram envolvendo países dos quatro cantos do planeta. Daí, serem denominadas guerras mundiais. Pela sua amplitude e capacidade de destruição, elas acabaram criando um necessidade para a humanidade: encontrar um forma para a convivência pacífica entre todos os povos do mundo.
Dispostos a destruírem a ordem internacional vigente, Japão, Itália e Alemanha adotaram, na década de 30, uma política declaradamente imperialista, contra a qual a Liga das Nações mostrou-se impotente.
Manobrada pela França e pela Inglaterra, a Liga expressava sobretudo os interesses desses dois países que, naquele momento, almejavam manter intacta a ordem internacional que os beneficiava. Por essa razão, a Liga das Nações adotou uma política dócil conhecida como política de apaziguamento, sendo tolerante com os avanços imperialistas do Japão, da Itália e da Alemanha.
O avanço do Japão
Cobiçando as matérias-primas e os vastos mercados da Ásia, o Japão reiniciou sua investida imperialista em 1931, conquistando a Manchúria, região rica em minérios que pertencia a China. A Liga das Nações posicionou-se contra o Japão, mas na prática nada fez para socorrer a China. De sua parte, o Japão retirou-se da Liga que, com isso, teve seu prestígio abalado.
O expansionismo da Itália
Em outubro de 1935, a Itália de Mussolini afirmou seu imperialismo invadindo a Etiópia, país independente situado no nordeste da África. Diante disso, a Liga da Nações determinou que seus Estados membros restringissem o comércio com a Itália.
Tal proibição, no entanto, não chegou a afetar a Itália, porque nações fortes como os Estados Unidos e a Alemanha - que não faziam parte da Liga - continuaram a vender-lhe matérias-primas essenciais, como petróleo e carvão. A conquista da Etiópia pela Itália, consumada em 1936, provou ao mundo que a Liga das Nações era incapaz de assegurar a paz mundial.
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O Tratado de Versalhes, por exemplo, considerou a Alemanha "culpada pela guerra" e exigiu dela pesadas indenizações.
No início da década de 30, quando uma gigantesca crise econômico-social alastrou-se pela Alemanha, grande parte dos alemães começou a repetir o que Hitler dizia: o Tratado de Versalhes é um dos maiores responsáveis pelos males que nos afligem. Dono do poder a partir de 1933, Hitler começou a militarizar a Alemanha, desafiando abertamente as imposições ditadas pela França e pela Inglaterra no Tratado de Versalhes.
A Itália de Mussolini também nutria fortes ressentimentos em relação à Inglaterra e à França pois, embora tivesse participado da guerra ao lado desses países, não obtivera as compensações territoriais que haviam lhe prometido.
Outra nação que não se conformava com a ordem internacional estabelecida pelos vencedores da Primeira Guerra era o Japão. O país se industrializava rapidamente e, assim como todas as grandes nações, ambicionava ampliar seus mercados e áreas de influência.
Durante a Segunda Guerra Mundial nem todos os Aliados concordavam em bombardear o Japão com a bomba atômica, como mostram os depoimentos abaixo transcritos:
"William D. Leahy, um dos principais assessores do então presidente dos Estados Unidos Harry Truman, afirmou pouco tempo depois da tragédia que se abateu sobre o Japão: 'os norte-americanos adotaram um padrão ético comparável aos dos bárbaros durante a Alta Idade Média'. Winston Churchill, primeiro-ministro inglês e um dos principais líderes da luta contra o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, também expressou sua opinião sobre o assunto: 'Seria um erro crer que o destino do Japão foi selado pela bomba atômica. Sua derrota era certa antes de cair a primeira bomba, pois não conseguiria enfrentar um poderio naval irresistível. De fato, nossa forças navais já tinham tomado bases marítimas japonesas das quais seria lançado um ataque final, forçando seu exército a capitular sem um ato de agressão. A navegação japonesa havia sido destruída'. Estas palavras parecem confirmar um a observação feita em 1984 pelo historiador britânico Tariq Ali, na qual sugere que a utilização da bomba atômica contra o Japão pelos norte-americanos foi, na verdade, um aviso para o líder da União Soviética, Joseph Stálin, do poderio nuclear dos Estados Unidos".
Apesar das duas guerras mundiais terem se desenvolvido, praticamente, em território europeu, elas acabaram envolvendo países dos quatro cantos do planeta. Daí, serem denominadas guerras mundiais. Pela sua amplitude e capacidade de destruição, elas acabaram criando um necessidade para a humanidade: encontrar um forma para a convivência pacífica entre todos os povos do mundo. Apesar das duas guerras mundiais terem se desenvolvido, praticamente, em território europeu, elas acabaram envolvendo países dos quatro cantos do planeta. Daí, serem denominadas guerras mundiais. Pela sua amplitude e capacidade de destruição, elas acabaram criando um necessidade para a humanidade: encontrar um forma para a convivência pacífica entre todos os povos do mundo.
Dispostos a destruírem a ordem internacional vigente, Japão, Itália e Alemanha adotaram, na década de 30, uma política declaradamente imperialista, contra a qual a Liga das Nações mostrou-se impotente.
Manobrada pela França e pela Inglaterra, a Liga expressava sobretudo os interesses desses dois países que, naquele momento, almejavam manter intacta a ordem internacional que os beneficiava. Por essa razão, a Liga das Nações adotou uma política dócil conhecida como política de apaziguamento, sendo tolerante com os avanços imperialistas do Japão, da Itália e da Alemanha.
O avanço do Japão
Cobiçando as matérias-primas e os vastos mercados da Ásia, o Japão reiniciou sua investida imperialista em 1931, conquistando a Manchúria, região rica em minérios que pertencia a China. A Liga das Nações posicionou-se contra o Japão, mas na prática nada fez para socorrer a China. De sua parte, o Japão retirou-se da Liga que, com isso, teve seu prestígio abalado.
O expansionismo da Itália
Em outubro de 1935, a Itália de Mussolini afirmou seu imperialismo invadindo a Etiópia, país independente situado no nordeste da África. Diante disso, a Liga da Nações determinou que seus Estados membros restringissem o comércio com a Itália.
Tal proibição, no entanto, não chegou a afetar a Itália, porque nações fortes como os Estados Unidos e a Alemanha - que não faziam parte da Liga - continuaram a vender-lhe matérias-primas essenciais, como petróleo e carvão. A conquista da Etiópia pela Itália, consumada em 1936, provou ao mundo que a Liga das Nações era incapaz de assegurar a paz mundial.
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coroi man ja tem uma resposta
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