Retrato de uma princesa desconhecida para que ela tivesse um pescoço tão fino para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos para que a sua espinha fosse tão direita e ela usasse a cabeça tão erguida com uma tão simples claridade sobre a testa foram necessárias sucessivas gerações de escravos de corpo dobrado e grossas mãos pacientes servindo sucessivas gerações de príncipes ainda um pouco toscos e grosseiros ávidos cruéis e fraudulentos foi um imenso desperdiçar de gente para que ela fosse aquela perfeição solitária exilada sem destino andresen, s. M. B. Dual. Lisboa: caminho, 2004. P. 73. No poema, a autora sugere de maneira crítica que
Soluções para a tarefa
O trabalho compulsório dos escravos proporcionava e mantinha os privilégios dos príncipes, princesas e monarquias no geral.
A beleza monárquica era mantida pelos que trabalhavam por eles
Ao que diz no poema, a beleza, além do que já era natural dela, só poderia se manter uma vez que ela não trabalhava, os escravos o faziam por ela. Este método de trabalho, não apenas vinculada à escravidão, também é visto em empregos de alto risco e/ou baixo pagamento, quando se compara empregador e empregado.
Se trazemos à realidade fora do poema e fora da história já conhecida do Brasil, temos exemplo de famílias nepotismo, casos de oligarquias duradouras no país e que falam em meritocracia como se fora uma simplicidade, com as oportunidades iguais a todos.
Para termos outra visão sobre o poema de Andresen, podemos ler: https://brainly.com.br/tarefa/498665
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