História, perguntado por elioborsaneli8, 1 mês atrás

resumo sobre antecedentes em 1890​

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Respondido por kiriasantoskiria
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Resposta:

A República brasileira acabara de ser proclamada em 15 de novembro de 1889, os reflexos das mudanças não tardaram a agitar o meio artístico carioca. O ano de 1890 foi conturbado na Academia das Belas Artes. Três projetos de reforma e um projeto de extinção da Academia foram elaborados e discutidos. Havia um clima de batalha em que se enfrentavam os “novos” e os “velhos”. Nos Cafés e nas praças do centro da cidade, reuniam-se os rebelados. A agitação que envolveu artistas, estudantes, professores e críticos de arte tornou-se assunto dos jornais que publicavam artigos contra ou a favor da Academia. Divulgando as polêmicas, anunciando as reuniões dos artistas, apoiando os “novos” e influenciando a opinião pública, os jornalistas tiveram papel importantíssimo no episódio[3].

Explicação:

Posteriormente, os fatos de 1890 tiveram sua importância e alcance minimizados, sendo quase completamente esquecidos. Não se falou mais dos anseios dos jovens estudantes das Belas Artes do final do século XIX. Apenas em 1944, um autor referiu-se a esses acontecimentos: Frederico Barata em seu livro sobre Eliseu Visconti. O livro de Barata é a fonte mais conhecida com informações sobre a revolta dos estudantes da Academia. Aí são relatados os fatos que tiveram participação ativa de Visconti, então um jovem aluno da Academia:

Na mesma data em que os ânimos tanto se tinham exaltado na Academia, abandonaram-na os modernos, acompanhados na atitude pelos professores referidos [Rodolpho Bernardelli e Rodolpho Amoêdo]. E foram instalar-se, Visconti entre eles, no enorme barracão construído em pleno largo de São Francisco, junto à estatua de José Bonifácio, onde Aurélio de Figueiredo expusera o grande quadro alegórico "Redenção do Amazonas", transformando-o no que denominaram "Atelier Livre", um curso de pintura moldado na Academia Julian, de Paris, e no qual recebiam diariamente lições de Amoedo, dos Bernardelli e de Zeferino da Costa [sic]. Aí ficaram somente dois meses, pois a Prefeitura exigiu o barracão para demolir.

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