Resumo sobre Anfíbios
7ano
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ANFÍBIOS-o nome significa VIDA DUPLA (anfi=dupla e bio=vida), devido ao fato de viverem parte da vida em água e outra parte da vida em terra;-conforme a teoria da evolução foram os primeiros animais a conquistarem a terra firme. No entanto precisavam viver sempre próximos ao ambiente aquático;-passam pela fase larval através de METAMORFOSES para chegarem ao estado adulto;-quando na fase larval respiram através de BRÂNQUIAS. Quando adultos, param de respirar por brânquias e passam a ter respiração PULMONAR (para respirarem o ar atmosférico) e CUTÂNEA(através da “cútis”, ou seja, “pele”, para conseguirem respirar o oxigênio presente na água);-a pele é fina e úmida, para permitir a respiração cutânea. A respiração cutânea ocorre através da troca gasosa. Esse é um dos fatores que fazem com que os anfíbios sejam estreitamente dependentes da água; precisam viver próximos a ela pra manterem a pele molhada;-a reprodução ocorre através de FECUNDAÇÃO EXTERNA;-são todos OVÍPAROS;-o OVO É GELATINOSO, não possuindo casca. Por isso precisam botar os ovos em locais com água, para não ressecarem;-são divididos basicamente em três ordens, separadas conforme o formato do corpo:1. Ordem dos ANUROS (significa “sem cauda”, sendo que “A”= não e “URO” =cauda): na fase larval são chamados de girinos. Quando adultos a CAUDA É CURTA, PRATICAMENTE AUSENTE. São os sapos rãs e pererecas. Algumas espécies possuem uma glândula de veneno atrás da cabeça, que é acionada apenas quando pressionada (quando, por exemplo, um predador morde o sapo). Ao contrario do que alguns contos populares dizem, a urina do sapo NÃO É VENENOSO e, muito menos, miram nos olhos das pessoas para urinarem e as cegarem.2. Ordem dos URODELOS (significa “que possuem cauda”): possuem cauda longa. Tem um formato parecido com os dos lagartos. São os tritões e as salamandras.3. Ordem dos ÁPODES (significa sem patas, sendo que “A”=não e “podes”=patas): não possuem patas. Assemelham-se com as cobras, pois possuem o corpo alongado e para moverem-se precisam rastejar-se. São as cecílias, também chamadas de cobras-de-duas-cabeças (pois as duas extremidades do corpo são arredondadas e parecidas) ou de cobras-cegas (por viverem no escuro, os olhos são pequenos, quase imperceptíveis).
Cobertura e temperatura do corpo
Não possuem pêlos nem escamas externas. São incapazes de manter constante a temperatura de seu corpo, por isso são chamados animais de sangue frio (pecilotérmicos).
A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas, através da respiração, permite-lhes, a absorção de água, que funciona como defesa orgânica. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele.
As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco, e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se essas substâncias entrarem em contato com as mucosas ou sangue.
Salamandra
Respiração
No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele.
A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos.
Nutrição, digestão e excreção
Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados.
A língua, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas características adaptativas mais importantes. Os sapos caçam insetos em pleno vôo, utilizando a língua que é presa na parte da frente da boca e não na parte mais interna. Quando esticada para fora da boca, a língua desses animais alcança uma grande distância, além de ser pegajosa, outro fator facilitador na captura da presa.Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestório produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insetos.Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída, isto é, há bastante água na urina, em relação às outras substâncias que a formam.
Circulação
Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo.
Reprodução
O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser uma poça transitória formada após uma chuva , um rio, lago ou um açude. Há também os que procriam na terra, desde que seja bem úmida.
O acasalamento da maioria dos anfibios acontece na água. O coaxar do sapo macho faz parte do ritual "pré-nupcial". A fêmea no seu período fértil, é atraída pelo parceiro sexual por meio do seu canto e do seu coaxar.
Esse canto varia de acordo com a espécie. A maioria das espécies possuem dois ou três tipos de cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de outros machos.A fêmea com o corpo cheio de óvulos é agarrada pelo macho com um forte "abraço". Esse "abraço" pode levar dias, até que a fêmea lance os seus gametas (isto é, os seus óvulos) na água. Então o macho também lança os seus espermatozóides, que fecundam os óvulos, cujo desenvolvimento ocorre na água.O sapo, a rã e a perereca realizam fecundação externa. A salamandra e a cobra-cega realizam fecundação interna.
Nos numerosos ovos protegidos por uma grossa camada de substâncias gelatinosa, que geralmente se prendem às plantas aquáticas, as células vão se dividindo e formando embriões. Os ovos fecundados eclodem e as larvas denominadas girinos, vivem e crescem na água até realizarem a metamorfose para a vida adulta.
Metamorfose
A metamorfose envolve uma série de transformações e é um processo bastante lento que transforma o anfíbio jovem (girino) em adulto. Durante esse processo desaparecem as brânquias e desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as patas no corpo do animal.Nessa fase, os girinos se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas.Reproduzem-se através de ovos moles e sem casca, postos na água ou em lugares encharcados, dando origem a uma larva e depois a um adulto através do processo de metamorfose. Existem exceções a essa regra, alguns deles são vivíparos.Em geral, não existe cuidado com a prole dentre os anfíbios.