resumo sobre a revolta: arraial de canudos
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Canudos foi um arraial liderado por Antônio Concelheiro que era um religioso. A história de Canudos é uma denúncia a situação do nordeste, no qual a miséria, a fome e a exclusão levam esse povo a nutrir com esperança a ideia de que o sertão vai virar mar e finalmente virão os dias de fartura. Canudos começou a incomodar os coronéis e até a Igreja da região, pois o povo deixava tudo para seguir Conselheiro e dessa maneira deixava de servir aos seus interesses financeiros. Por fim, Euclides da Cunha narra em "Os Sertões" que Canudos foi exterminada de maneira cruel e até mesmo velhos e crianças foram mortos sem ter ao menos uma pedra na mão para se defender. Há quem diga que Canudos não existiu, mas independente disso, Canudos é a demonstração do que é o sertão até os dias hoje, uma região massacrada pela miséria, a qual sustenta uma seca extremamente POLÍTICA.
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Prezado Wellerson,
A guerra de Canudos foi um dos acontecimentos mais tristes e vergonhosos da história brasileira. Ela retrata quase uma história medieval, parecida com algumas cruzadas da Idade Média na Europa.
O cearense Antônio Vicente Mendes Maciel, que, após ver a traição da esposa, foge para os sertões do Cariri, passando a viver como penitente por mais de quinze anos. Nesse período, passa a acompanhar e liderar grupos de penitentes, passando a ser conhecido como "Antônio Conselheiro" ou o "Bom Jesus".
Devido à seca terrível que assolava a região do interior, era comum encontrar grupos de miseráveis chorando e andando sem rumo pelas estradas e caminhos do sertão, na busca de ajuda governamental e auxílio para não morrer de fome e sede. O governo, em grande parte, nunca se preocupou em ajudar, deixando-os morrer à mingua. Com o fim da escravidão e a falta de trabalho nas fazendas, muitos ex-escravos vão em busca de se preparar para o fim do mundo e a vida após a morte, procurando o Antônio Conselheiro por acreditar que esse havia se tornado um santo. Mais do que isso, o governo brasileiro tomava os poucos bens que os pobres possuíam, como animais, agravando o problema da miséria e da desigualdade social no nordeste. Consciente de que não recebiam nada em troca dos impostos, os seguidores de Conselheiro se recusavam a pagar os impostos.
Em 1893, ele vai para a Bahia, para uma pequena vila chamada Canudos, que ele rebatizou de Belo Monte. Ele recebia todos os peregrinos e as terras e sua produção eram compartilhadas de forma comunal.
Os fazendeiros e outros poderosos da região, com medo e com raiva da saída dos pobres que trabalhavam em suas fazendas para irem vivem em Canudos, solicitaram ao governo que tomasse providências. Antônio Conselheiro foi considerado como contrário à República, de maneira que o exército foi enviado para enfrentar a vila de miseráveis que havia surgido em Belo Monte.
Por três vezes, os pobres de Canudos, com suas armas velhas e com a fome e a sede os assolando conseguiram derrotar. Na quarta, crianças, mulheres, e todos foram mortos pelos canhões e armas do Exército brasileiro. O próprio Conselheiro também faleceu em meio aos ataques.
Sugiro, para complementar essa explicação, que veja o vídeo " Guerra de Canudos - filme completo ", facilmente encontrado no you..tube, bem como ler o livro " Os Sertões ", de Euclides da Cunha .
Bons estudos!
A guerra de Canudos foi um dos acontecimentos mais tristes e vergonhosos da história brasileira. Ela retrata quase uma história medieval, parecida com algumas cruzadas da Idade Média na Europa.
O cearense Antônio Vicente Mendes Maciel, que, após ver a traição da esposa, foge para os sertões do Cariri, passando a viver como penitente por mais de quinze anos. Nesse período, passa a acompanhar e liderar grupos de penitentes, passando a ser conhecido como "Antônio Conselheiro" ou o "Bom Jesus".
Devido à seca terrível que assolava a região do interior, era comum encontrar grupos de miseráveis chorando e andando sem rumo pelas estradas e caminhos do sertão, na busca de ajuda governamental e auxílio para não morrer de fome e sede. O governo, em grande parte, nunca se preocupou em ajudar, deixando-os morrer à mingua. Com o fim da escravidão e a falta de trabalho nas fazendas, muitos ex-escravos vão em busca de se preparar para o fim do mundo e a vida após a morte, procurando o Antônio Conselheiro por acreditar que esse havia se tornado um santo. Mais do que isso, o governo brasileiro tomava os poucos bens que os pobres possuíam, como animais, agravando o problema da miséria e da desigualdade social no nordeste. Consciente de que não recebiam nada em troca dos impostos, os seguidores de Conselheiro se recusavam a pagar os impostos.
Em 1893, ele vai para a Bahia, para uma pequena vila chamada Canudos, que ele rebatizou de Belo Monte. Ele recebia todos os peregrinos e as terras e sua produção eram compartilhadas de forma comunal.
Os fazendeiros e outros poderosos da região, com medo e com raiva da saída dos pobres que trabalhavam em suas fazendas para irem vivem em Canudos, solicitaram ao governo que tomasse providências. Antônio Conselheiro foi considerado como contrário à República, de maneira que o exército foi enviado para enfrentar a vila de miseráveis que havia surgido em Belo Monte.
Por três vezes, os pobres de Canudos, com suas armas velhas e com a fome e a sede os assolando conseguiram derrotar. Na quarta, crianças, mulheres, e todos foram mortos pelos canhões e armas do Exército brasileiro. O próprio Conselheiro também faleceu em meio aos ataques.
Sugiro, para complementar essa explicação, que veja o vídeo " Guerra de Canudos - filme completo ", facilmente encontrado no you..tube, bem como ler o livro " Os Sertões ", de Euclides da Cunha .
Bons estudos!
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