resumo sobre a noção da linguagem como sistema
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Linguagem digital, arquitetônica, matemática, da moda, da mímica, em braile, da internet, dos elefantes, dos gestos, eletrônica, da fotografia, do futebol, das formigas, musical, dos movimentos, de Hollywood, Java, visual, da pintura, coloquial, dos quadrinhos, de programação... Existem diversos tipos de linguagens. Mas o que é mesmo linguagem? A preocupação em compreender esse fenômeno vem desde os gregos, que se perguntavam, no século 5 a.C: a linguagem tem relação direta com as coisas do mundo, ou não? Se existe o mundo dos objetos, das pessoas e das situações, cada um dos elementos existentes nesse mundo teria uma palavra exata e adequada para exprimi-lo? Se assim fosse, teríamos o mundo das coisas e seres vivos e a linguagem seria apenas um reflexo imperfeito desse mundo. Por volta dos séculos 3 e 2 a.C., fizeram uma distinção interessante entre o logos (um enunciado significativo dirigido pelo pensamento racional) e o phoné, o enunciado considerado como mero som, a voz. Os filósofos da Grécia chamavam a atenção para o fato de que a linguagem não resulta do exercício natural dos órgãos fonadores ou de nenhum outro órgão, como a respiração ou a caminhada, que constituem a razão de ser dos pulmões ou das pernas. Mostraram ainda que as unidades que compõem uma língua - as palavras - têm que ter necessariamente um significado, que é resultado da razão humana e não da natureza. No século 20, estudos na área da linguagem possibilitaram chegar a um consenso: a linguagem é uma faculdade humana e depende de um sistema organizado de signos. Um signo é uma unidade dotada de sentido em um código. Pode ser decomposto em um elemento material, que pode ser percebido - pela audição, pela visão, pelo tato e até pelo gosto - e em um elemento conceitual: a ideia.