resumo do texto A pele do lobo Cena IV Os mesmos (Cardoso e Amália) e Jerônimo
CARDOSO - Então é assim que se entra em casa alheia?
JERÔNIMO (Sombrio.) - Assim como? A casa da autoridade é uma repartição pública. (Deita no chão
a cinza de um cachimbo; e escarra na parede.)
CARDOSO - E que tal?
AMÁLIA - Vê o que ele quer, Cardoso?
JERÔNIMO - Venho preveni-lo de que é falso o que lhe veio hoje dizer um tal Paraguaçu, acerca de
um furto de galinhas. É provável que ele lhe dissesse que eu, Jerônimo Linhares, vulgo Barriga-cheia,
sou o autor desse furto, como andou por aí dizendo a quem quis ouvi-lo. É falso! (Cospe outra vez na
parede.)
AMÁLIA (Empurrando um escarrador com o pé.) - Faz favor de não cuspir no chão... Aqui tem o
escarrador... (Jerônimo nem olha para Amália.)
CARDOSO - Era só isso? Estou ciente.
JERÔNIMO - Não, senhor; por isto só não vinha eu cá, ora viva! Venho queixar-me do queixoso por
crime de injúrias verbais. Chamou-me de ladrão, e se quiser o mais, mande aquela mulher para dentro.
(Cospe outra vez na parede.)
CARDOSO - Pois apresente a queixa e as testemunhas.
JERÔNIMO - A queixa aqui está. (Apresenta um papel sujo, que Cardoso pega com repugnância.
Vai à porta do fundo.) Ó compadre! Ó seu Manuel Maria! Ó seu Vitorino? podem entrar... Nada de
cerimônias!
CARDOSO (A Amália.) - O tratante dispõe desta casa como se fosse sua!
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Resposta:texto apresenta personagens
Explicação:
ma4425895:
o texto é escrito em versos?
Respondido por
2
Resposta: o texo retrata a mulher de augem do governo
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