História, perguntado por naomi6625, 9 meses atrás

Resumo do livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel, por favor me ajudem!!!

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Respondido por fasstfox
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Resposta:

Maquiavel queria contribuir para o processo de unificação italiana. As novas nações centralizadas politicamente passavam a dominar o mundo, enquanto que as cidades italianas, que até então eram incapazes de realizar o mesmo, parecida fadadas à decadência econômica e degeneração política. Para garantir a realização deste processo seria através de um herói, dada pela figura do príncipe. Alguém que se destacasse por possuir certa qualidades e virtudes. Que soubesse, por exemplo, como ser astuto como uma raposa e forte como um leão, a depender do momento. Alguém que possuísse a energia e a ousadia de um jovem, e ao mesmo tempo, toda a sabedoria de um ancião.

A obra O Príncipe é aparentemente simples. Por isso, acaba impedindo aos seus leitores a percepção imediata de sua complexidade e profundidade. Poucos procuram realmente captar o real sentido. Muitos, acabaram saindo com base em uma falsa leitura, proferindo disparates que imaginam estar presentes na obra. No ano de 1559, o papa Paulo IV, incluiu a obra de Maquiavel na lista de livros proibidos, chamados de Index.

Por maquiavelismo podemos entender a negação radical da moralidade crista ou qualquer outra, uma certa forma de ação que atenderia a interesses individualistas e egoístas, objetivando a conquista do poder por qualquer meio ou a qualquer custo, como por exemplo a utilização da tortura, mentira, violência, intriga, manipulação e conspiração.

O pensamento de Maquiavel

Sabendo e deixando ser o que realmente fosse preciso para atingir seus objetivos, mas o que realmente deveria mover o príncipe? Buscando o poder como um fim em si mesmo? Não. O príncipe deve agir em busca de um bem comum. Mas vivendo no meio de tantos homens maus e totalmente dissimulados, o príncipe deve saber também o momento de não ser bom. Definir a cada ocasião contra quem, quando e também como e em que medida deve se fazer uso do mal. Essas são algumas das prerrogativas daqueles que agem em política neste meio tumultuado. O príncipe deveria sempre manter a aparência de bondade e saber, por de trás da máscara, agir de acordo com a necessidade do momento, fazendo uso do mal na medida certa contra os seus inimigos. Por isso, é comum falar que o príncipe deve ser bom sempre que for possível e ser mau somente quando a situação for extremamente necessária.

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