Português, perguntado por Andréstudioso, 1 ano atrás

Resumo do livro O Alienista?

Soluções para a tarefa

Respondido por NáàhMatias
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O Doutor Simão Bacamarte, cientista de nomeada, monta, em Itaguaí, um hospício, a Casa Verde, onde pretende executar seus projetos científicos. Pretende separar o reino da loucura do reino do perfeito juízo, mas a confusão em que ambas se misturam acaba aborrecendo o Doutor, que, para levar a efeito a seleção dos loucos, tem que saber o que é a normalidade. Assim qualquer desvio do que era o comportamento médio, a aparência pública, qualquer movimento interior, que diferisse da norma da maioria era objeto de internação. O hospício é a Casa do Poder, e Marchado de Assis sabia disso muito antes da antipsiquiatria de Lacan e das teses de Foucould. No início, o projeto do Dr. Simão Bacamarte é bem recebido pela população de Itaguaí, mas a aprovação cessa quando o médico passa a recolher na Casa Verde, pessoas em cuja loucura a população não acredita. O barbeiro Porfírio lidera uma rebelião contra o hospício que é sufocada. Numa primeira etapa, são internados os que, embora manifestassem hábitos ou atitudes discutíveis, eram tolerados pela sociedade: Os politicamente volúveis, os sem opiniões próprias, os mentirosos ou falastrões, os poetas que viviam escrevendo versos empolgados, os vaidosos, etc. Para pasmo geral dos habitantes de Itaguaí, Simão Bacamarte, um dia solta todos os recolhidos no hospício e adota critérios inversos para a caracterização da loucura.  
Respondido por SaraJayne4419
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Resumo da Obra

A obra gira em torno da história de Simão Bacamarte, médico respeitado que viajou pela Europa e pelo Brasil.

Quando criou um consultório na cidade brasileira de Itaguaí, resolveu se casar com uma viúva: Dona Evarista. A relação não era baseada no amor, e sim na possibilidade de ter filhos. Simão acreditava que Evarista seria uma boa parceira para o intuito dele, no entanto, nunca chegaram a ter filhos.

Mais tarde, ele resolve criar um manicômio na cidade, o qual recebeu o nome de Casa Verde. Empenhado em seus estudos voltados para a psiquiatria, Simão começa a ter muitos internos que viviam em Itaguaí e arredores.

Isso porque o médico começou a enxergar loucura em muitas pessoas. Costa, um homem que perdeu toda sua herança, foi considerado louco pelo alienista.

Essas atitudes começam a deixar os cidadãos da cidade apreensivos, o que gera um movimento liderado pelo barbeiro Porfírio. O movimento, que ficou conhecido como “Revolta do Canjica”, tinha sido batizado dessa forma por Canjica ser o apelido do barbeiro.

Diante dos protestos na frente da sua casa, o doutor recebe a massa com indiferença e retorna aos seus afazeres. No entanto, Porfírio tinha o intuito de seguir carreira política e, ao chamar Simão para uma reunião acaba se aliando a ele. E as internações continuam na cidade.

Devido as internações dos 50 membros que estavam apoiando a revolução de Porfírio, outro barbeiro da cidade, João Pina, consegue auxiliar na deposição de Canjica.

Ainda que todos tentassem lutar para acabar com a Casa Verde, o local se fortalecia com o passar do tempo. Numa passagem da obra, até mesmo Dona Evarista, mulher do Alienista, é internada. Tudo porque tinha tido uma noite mal dormida.

Quando 75% da cidade estava internada, Simão resolve voltar atrás e liberar todos os internos, certo de que sua teoria estava errada.

Assim, o alienista recomeça a internar outras pessoas, agora seguindo outra teoria. O primeiro interno é Galvão, o vereador da cidade.

Tempos depois, conclui que a sua teoria está errada novamente, por isso, libera todos os pacientes internados na Casa Verde e conclui que o louco era ele.

Assim, o alienista resolve se trancar na Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois.

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