Sociologia, perguntado por rayanepink09, 11 meses atrás

resumo do filme châto?​

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Respondido por felipesilva211200
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Resposta:

Uma obra sobre o autêntico e irreverente magnata da mídia

Obra: Chatô, o Rei do Brasil

Editora: Campanhia das Letras

Ano: 1994

Autor: Fernando Moraias

Páginas: 736

Político, idealista, polêmico, autêntico, extrovertido e contraditório. Assim era o grandioso Assis Chateaubriand, popularmente conhecido como Chatô. A obra “Chatô — O Rei do Brasil” relata a influência do magnata na mídia e na sociedade brasileira, narrando não só sua trajetória, mas também o contexto político e social do Brasil da época.

Publicado em 1994, 26 anos após a morte de Chateaubriand, o livro aborda as diferentes facetas do magnata, que permitiram ao jornalista conquistar a reputação polêmica que até hoje é associada à sua imagem. Fernando Morais relata abertamente os traços contraditórios da personalidade forte do jornalista; aborda, também, muitas etapas da vida de Chatô, que com certeza influenciaram na pessoa autêntica e polêmica que o empresário se tornou.

Nordestino arretado, teve uma infância um tanto complexa, marcada por uma educação conturbada proporcionada pelos pais e avô, e uma gagueira que não o impediu de tornar-se um dos maiores comunicadores do país. Com uma longa trajetória, Chatô e sua ambição — nada compatível com seu tamanho — conquistaram um espaço peculiar na mídia brasileira. O garoto gago e introvertido da Paraíba tornou-se ícone nacional, capaz de influenciar até mesmo nas decisões políticas do país.

Responsável por trazer a televisão para o Brasil ao fundar a pioneira TV Tupi, fundou também o Museu de Arte de São Paulo e os Diários Associados (também conhecidos como o maior conglomerado midiático latino, composto de jornais, rádios, revistas, agências telegráficas e TV); assim, Chatô tornou-se, com toda sua irreverência unida a um forte anseio por alcançar seus objetivos, uma figura pública polêmica e fundamental para impulsionar o jornalismo nacional.

Mesmo sendo uma leitura que exige atenção e paciência — afinal, um resumo da vida de Chatô resultou em um livro de setecentas e poucas páginas -, é uma obra cativante e envolvente, principalmente por abordar o contexto histórico em que o jornalista viveu (de 1892 a 1968), relembrando fatos históricos como a Era Vargas, o governo de JK e o golpe militar de 64. A cada capítulo, a curiosidade e o interesse do leitor são ainda mais instigados. O autor transita entre momentos trágicos e cômicos da trajetória de Chateaubriand, o que proporciona uma leitura fluida e agradável, apesar de extensa.

A obra, vasta e bem elaborada, é uma biografia deveras justa e fidedigna, pois não descarta os defeitos e contradições da personalidade peculiar de Chatô. Não aborda uma só ótica e sim, apresenta detalhes da vida — envolvendo as conquistas e inovações que o empresário proporcionou à mídia nacional — e do ego do barão da mídia, proporcionando repertório o suficiente para que o leitor possa chegar a uma conclusão própria. Chatô: quem não ama, odeia.

Explicação:

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