Português, perguntado por rafita4122, 5 meses atrás

resumo do capítulo 11 do livro a volta ao mundo em 80 dias
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Respondido por estoucomduvidas7
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Resposta:

Phileas Fogg é um inglês milionário, enigmático e pouco comunicativo que mantém sua vida de forma muito metódica e organizada. Membro do Reform-Club e um exímio jogador de whist, esse cavalheiro nunca é visto nos círculos sociais onde, devido ao seu status social, se esperava que ele estivesse. De fato, ninguém sabe quem realmente ele é ou de onde havia surgido toda a sua fortuna.

“Phileas Fogg era como essas pessoas matematicamente exatas, que nunca estavam com pressa e estavam sempre prontas, que são econômicas em seus passos e movimentos. Ele não dava um passo a mais que o necessário, indo sempre pelo caminho mais curto. Ele não perdia tempo olhando para o teto e não se permitia nenhum gesto supérfluo.” (pp. 24)

Graças à essa personalidade excêntrica não foi com pouca surpresa que o criado de Phileas, um parisiense corajoso e amável chamado Passepartout, recebeu a notícia de que os dois iriam dar uma volta ao mundo. Tudo teve início na noite do dia 2 de outubro de 1872, mais precisamente durante uma partida de whist na qual os jogadores conversavam animadamente sobre um roubo que havia acontecido e a possibilidade, levantada pelo jornal da época, de que alguém pudesse dar a volta ao mundo em apenas 80 dias.

“- O imprevisto não existe -, respondeu simplesmente Phileas Fogg. – Mas, Sr. Fogg, esse período de tempo de 80 dias só foi calculado como um tempo mínimo! – Um mínimo bem utilizado é suficiente para tudo.” (pp. 34)

Todos os senhores se demonstravam céticos em relação à viabilidade de tal empreendimento, mas Phileas Fogg não o achava um absurdo, na verdade acreditava que era totalmente possível. Mesmo não tendo saído de Londres por muitos anos, Fogg demonstrava conhecer até o mais recôndito dos lugares e foi em decorrência de uma aposta no valor de 20 mil libras que o inglês e Passepartout partiram de Londres no primeiro trem rumo a essa viagem desacreditada. Sem muita demora, o teor da aposta se espalhou e a repercussão nos jornais era maciça! A maioria das pessoas se pronunciava contra Fogg, o que evidenciava a polêmica diferença entre a possibilidade e realização desse feito.

“Efetivamente, em 7 de outubro, um enorme artigo apareceu no Boletim da Sociedade Real de Geografia, que tratava da questão sob todos os pontos de vista e demonstrava claramente a loucura da empreitada. Segundo esse artigo, tudo estava contra o viajante: obstáculos humanos e obstáculos da natureza. Para ter sucesso nesse projeto era preciso admitir uma concordância miraculosa das horas de saída e de chegada, concordância essa que não existia nem poderia existir.” (pp. 41)

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Essa aventura foi programada nos mínimos detalhes para que nenhum dia fosse perdido, mas Fogg não podia imaginar que logo após sua partida ele seria dado como o principal suspeito do roubo de um famoso banco de Londres. A sua partida repentina foi interpretada como uma inteligente estratégia para despistar a policia inglesa e um agente, chamado Fix, foi encarregado de seguir o suposto ladrão até que pudesse prendê-lo. Durante as viagens de trens e navios, os três passam por Suez, Bombaim, Calcultá, Hong Kong, Yokohama, São Francisco e Nova York.

Em alguns trechos, outros meios de locomoção menos usuais tiveram que ser utilizados e enfrentando alguns imprevistos todos até ariscaram suas vidas para salvar uma linda moça de um ritual muito estranho no meio da selva. Mesmo correndo contra o tempo, Fogg não se deixa inquietar pelas dificuldades e acaba revelando ser um homem honrado e bastante generoso. No entanto, ao final da viagem surge um imprevisto que definitivamente pode custar 20 mil libras.

“Depois de haver percorrido esse longo percurso com firmeza, após ter derrubado mil obstáculos, enfrentando mil perigos e ainda ter encontrado tempo para fazer algum bem em seu caminho, morrer na praia diante de um fato brutal, que ele não poderia ter previsto, e contra o qual estava desarmado: isto era terrível

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